EB60-MT-34.409

Bras?o das Armas Nacionais da Rep?blica  Federativa do Brasil

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO

Bras?o das Armas Nacionais da Rep?blica  Federativa do Brasil

PORTARIA Nº 068-DECEx, DE 12 DE MARÇO DE 2018.

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo n° 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Aprovar o Manual Técnico do Guia Aéreo Avançado (EB60-MT-34.409), 1ª Edição, 2018, que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.



Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual Técnico do Guia Aéreo Avançado (EB60-MT-34.409), 1ª Edição, 2018

1. Órgão Gestor

- DECEx: Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas e Cel R1 Héracles Zillo

2. Órgão Elaborador

- CI Pqdt GPB: Cel R1 Héracles Zillo

3. Órgão Executor

- CI Pqdt GPB: Maj Wagner de Abreu Morais, Cap Ângelo Verônimo Lameira e Cap Isaac Araújo Diamantino

ÍNDICE DOS ASSUNTOS

CAPÍTULO I - O GUIA AÉREO AVANÇADO
1.1 Definições .......................... 1-1
1.2 Execução do Guiamento Aéreo Avançado .......................... 1-2
1.3 Guiagem Eletrônica .......................... 1-5
CAPÍTULO II - EMPREGO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA EM APOIO A FORÇAS DE SUPERFÍCIE
2.1 Considerações Básicas .......................... 2-1
2.2 Definições .......................... 2-2
2.3 Aeronaves da Aviação de Caça da FAB .......................... 2-3
2.4 Táticas de Ataque Aéreo .......................... 2-8
2.5 Técnicas de Emprego no Ataque Aéreo .......................... 2-8
2.6 Dados das Aeronaves para os Diversos Tipos de Ataque Aéreo .......................... 2-9

CAPÍTULO I

O GUIA AÉREO AVANÇADO

1.1 DEFINIÇÕES

1.1.1 CONTROLE AÉREO AVANÇADO

Ação que consiste em empregar meios de Força Aérea para coordenar, a partir do ar, ataques de aeronaves contra alvos inimigos.

1.1.2 CONTROLADOR AÉREO AVANÇADO (CAA)

Elemento encarregado de efetuar o controle aéreo avançado.

1.1.3 GUIA AÉREO AVANÇADO (GAA)

Ação que consiste em empregar meios da força de superfície para guiar, a partir do solo, ataques de aeronaves contra alvos inimigos. Diferença fundamental entre o CAA e o GAA: é que, enquanto o CAA coordena e controla os aviões no ataque, o GAA guia os aviões até o objetivo. O controle e a decisão de atacar continuam sendo prerrogativa dos líderes das esquadrilhas, quando estão somente em contato com o GAA. d. Os procedimentos de apoio aéreo empregados pelo CAA e GAA são essencialmente iguais.

1.2 EXECUÇÃO DO GUIAMENTO AÉREO AVANÇADO

1.2.1 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO GAA À AERONAVE:

a) para a execução de um ataque aéreo sobre determinado alvo ou objetivo, o GAA fornece determinadas informações ao piloto numa sequência, previamente, conhecida por ambos;

b) essas informações deverão ser fornecidas, duas a duas, ao piloto da Anv ou líder da esquadrilha que realizará o ataque, para facilitar o entendimento, prosseguindo-se após o ?ciente? do piloto;

c) em virtude de todas as aeronaves da aviação de caça da FAB possuírem sistema de navegação inercial, a grande concentração de trabalho e de informações passadas pelo GAA é na fase final do ataque. Ocorrerá após a aeronave atingir o Ponto de Início do Balsing (PIB), abandonando o voo rasante, para se encaixar nos parâmetros do armamento a ser utilizado no ataque;

d) as informações que o GAA passará para o piloto estão definidas na ficha para anotação dos dados 9-LINE (Nine Line), conforme figura 1-2. Essa ficha segue um padrão de procedimentos utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN); e

e) dados da Ficha 9-Line:

1) 1a Linha - Ponto de Espera (PE):

- posição geográfica, na qual as aeronaves de caça deverão aguardar o momento para prosseguir no ataque. Normalmente, será um ponto bem definido no solo, facilmente reconhecido do ar e de fácil descrição, de onde seja possível manter boas comunicações entre as aeronaves de caça e o GAA;

2) 2a Linha - Proa e Offset (L/R):

- proa (azimute magnético) que as aeronaves devem manter a partir do abandono do PE. Como todas as aeronaves da FAB navegam utilizando sistemas inerciais, esta proa é da rota direta PE - ALVO; e

- offset (L/R) é o lado para o qual a aeronave fará a abertura (action) antes do balsing. Não deve ser confundido com o lado que a aeronave executará o balsing. O lado que deverá ser passado para o piloto é o contrário do lado que o piloto executará o ?mergulho?, ou seja, Offset à direita: o piloto fará uma curva à direita antes do alvo e, depois, já no topo do balsing, fará uma curva à esquerda para enquadrar o alvo;

3) 3a Linha ? Distância:

- distância do PE para o alvo, que deverá ser informada em milhas náuticas.

4) 4a Linha - Cota do Alvo:

- altura do alvo em relação ao nível do mar, ou seja, a altitude do alvo, que deverá ser informada em pés; e

- para algumas aeronaves, o piloto deve inserir essa altura para que o computador da aeronave calcule corretamente os dados de impacto da bomba;

5) 5a Linha - Descrição do Alvo:

- é a descrição do que é exatamente o alvo;

- o GAA deve atentar para descrever com detalhes o alvo, porém sem perda de tempo. Exemplo: ?Adelphi Vermelho, seu alvo é um galpão de telhado retangular, de cor prata?;

6) 6a Linha - Localização do Alvo:

- é neste momento que o GAA passará as coordenadas geográficas do alvo ao piloto. Se por acaso não houver condição de se determinar as coordenadas, o GAA deverá descrever a localização do alvo baseado em informações dispostas no terreno. Exemplo: ?Gama Centauro, seu alvo está localizado num descampado à esquerda da estrada, entre duas construções menores de telhado marrom?;

7) 7a Linha - Tipo de Mark e Código:

- tipo de marcação que o GAA fará para identificar o alvo, que pode ser laser, fumaça, infravermelho, marcador/designador laser, etc; e.

- código que o GAA está utilizando no laser designador, para que o piloto possa empregar bombas guiadas por laser;

8) 8a Linha - Localização Amiga:

- descrição rápida de onde estão as forças amigas;

- tal informação deve ser passada com o objetivo de ser mais um dado para os pilotos não cometerem o fratricídio; e

- pode ser baseada em relação à coordenada passada ou descrita com base em informações dispostas na área do objetivo;

9) 9a Linha - Evasiva:

- é o lado para o qual as aeronaves deverão curvar, imediatamente, após o ataque;

- geralmente, é o lado mais rápido para o qual a esquadrilha curvará para retornar ao PE; e

- como as aeronaves, quando em formação, estarão separadas em intervalos de trinta segundos, o GAA deve atentar para não comandar a curva da primeira aeronave de modo que haja o cruzamento da evasiva com o eixo de aproximação da aeronave Nr 2;

10) Restrições e Observações:

- informações importantes para a realização do ataque, como eixo de ataque, proa do feixe do laser para bombas guiadas, quantidade de armamento a ser utilizado, etc; e

- informações importantes para a segurança das aeronaves, como presença de ameaças e de obstáculos no solo, tais como antenas, prédios altos, etc.

1.2.2 SEQUÊNCIA DOS TRABALHOS DO GAA

a. Locar um Objetivo na Carta e Escolher um Ponto de Espera.

1) Selecionar um ponto facilmente reconhecido do ar e de fácil descrição, onde seja possível manter boas comunicações entre as aeronaves de caça e o GAA.

2) A distância do ponto de espera não pode ser tão longe que prejudique o alcance dos rádios e nem tão perto que facilite ao inimigo perceber a presença das aeronaves. Essa distância também não deve ser tão perto que não permita ao piloto uma pequena navegação até o Ponto de Início do Balsing (PIB). Não existe regra, mas possibilitando às aeronaves um mínimo de um minuto e trinta segundos de navegação até o PIB, é um parâmetro adequado para ser utilizado. Como exemplo, 1? e 30?? para o A-1 AMX equivale a 10 MN, e para o A-29 Super Tucano, equivale a 5,5 MN.

3) Para seleção do ponto de espera, deve-se atentar também para:

- posições antiaéreas inimigas;

- operações táticas amigas em desenvolvimento;

- condições meteorológicas; e

- aproveitar a surpresa, colocando os aviões fora da possível detecção visual do inimigo.

b. Retirar a Coordenada Geográfica do Alvo.

c. Preencher os Dados da Ficha 9-Line.

d. Estabelecer Contato com as Aeronaves.

1) Os dados para contato serão estabelecidos conforme IE Com Elt e o planejamento prévio deve ser realizado para as operações, sejam em missões pré planejadas ou imediatas.

2) Neste momento, será realizada a autenticação no contato com a esquadrilha e informado os dados da ficha 9-LINE. e. Descrever o Alvo.

1) Após a partida do ponto de espera, as aeronaves estarão navegando pelo sistema inercial. Dessa forma, não há necessidade de vetorar os pilotos durante a navegação até o PIB, ficando apenas atento quando do início do balsing das aeronaves.

2) A partir do balsing, procurar visualizar a aeronave atacante e iniciar a descrição do alvo, auxiliando o piloto a atacar o objetivo correto.

3) O GAA pode abortar o ataque de alguma aeronave caso visualize que a mesma irá atacar uma posição errada ou até mesmo observe que o ataque irá ocorrer próximo ás forças amigas.

4) Enquanto o piloto procura se encaixar nos parâmetros do seu armamento, é dever do GAA também observar qualquer ação inimiga que possa vir a ameaçar as aeronaves. Nestes casos, poderá também solicitar que as aeronaves abortem o ataque e efetuem medidas defensivas.

5) Durante todo o contato, a comunicação deve ser rápida, precisa e concisa.

1.2.3 FRASEOLOGIA EMPREGADA NAS COMUNICAÇÕES

Observações: embora a fraseologia deva ser a mais padronizada possível, tanto os pilotos quanto o GAA poderão sair deste padrão e adotar uma fraseologia mais simples e menos codificada. Os envolvidos na operação devem buscar falar o menos possível e não gerar dúvidas nos dados transmitidos. Caso haja alguma dúvida, piloto ou guia devem questionar e sanar a questão.

1.3 GUIAGEM ELETRÔNICA

1.3.1 BOMBAS INTELIGENTES

Largamente utilizadas nos conflitos modernos do século XXI, as bombas ditas inteligentes ficaram famosas graças à sua precisão em centésimo de metro. Elas proporcionam o dano desejado a um determinado alvo, sem desperdício de meios, possibilitando condições à aeronave bombardeira de efetuar o lançamento a grande distância (Stand - Off), fora do envelope de fogo das armas antiaéreas.

Como as bombas convencionais de ferro e queda livre, as bombas inteligentes dirigemse para o alvo por força da gravidade. No entanto, ao invés de caírem livremente, deslizam em direção ao objetivo por ação de superfícies de controle, asas ou aletas, que interpretam os comandos do sistema de orientação, o qual pode ser interno ou externo.

Tipos de bombas ou sistemas de orientação.

1) Bombas guiadas por sistema electro-óptico (infravermelho e TV).

São equipadas com uma câmara de vídeo para identificar o alvo, e o seu sistema de guiamento manobra, utilizando as superfícies móveis de controle até o impacto no alvo. Amplamente usadas na guerra do Vietnam, foram também as principais responsáveis pela difusão das imagens de impacto no alvo, durante a guerra do golfo.

Este tipo de bomba pode ter operação remota ou automática:

- no modo de operação remoto, o CAA ou GAA transmite informações sobre o alvo através das comunicações rádio para um operador humano, que normalmente está a bordo da aeronave bombardeira. O operador remoto transmite comandos para o sistema de controle para direcionar a bomba no ar, como se ela fosse um avião de controle remoto. Nesse modo, o operador pode lançar a bomba sem um alvo e visão específicos e escolher o alvo a partir do vídeo, enquanto a bomba vai se aproximando do solo;

- no modo automático, o piloto localiza um alvo pela câmera de vídeo da bomba, antes do lançamento, e envia um sinal dizendo à bomba que se prenda àquele alvo. O sistema de controle da bomba a direciona para que a imagem do alvo indicado sempre fique próxima ao centro da tela de vídeo. Assim, a bomba mira automaticamente no alvo selecionado.

2) Bombas guiadas por laser.

São equipadas com uma cabeça capaz de rastrear o reflexo laser de alvos iluminados por designadores externos, instalada no avião lançador ou transportada pelo

GAA infiltrado no terreno. Foram usadas na fase final da guerra do Vietnam e amplamente nos conflitos do século XXI.

As bombas inteligentes guiadas por laser têm em seu rastreador uma estrutura de fotodiodos. Os fotodiodos são sensíveis a uma frequência específica de laser. Para que a bomba veja o alvo, o GAA ou CAA, localizado no solo ou no ar, deve "iluminar? o alvo desejado com um feixe de laser de alta intensidade. O feixe se reflete no alvo e o rastreador de laser o encontra.

O iluminador laser tem a sua própria frequência de pulso exclusiva. Antes de soltar a bomba, o computador da aeronave informa ao sistema de controle da bomba a frequência de pulso específica, através de uma conexão eletrônica. Assim que a bomba é liberada, o sistema de controle somente irá se interessar em energia laser com essa frequência de pulso. O objetivo básico do sistema de controle é direcionar a bomba para que o raio laser refletido esteja acertando a área próxima ao centro da estrutura de fotodiodo. Isso faz com que a bomba se mantenha direcionada diretamente para o alvo.

- Esses sistemas podem ser altamente eficazes, mas eles têm uma desvantagem principal: o sensor da bomba, obrigatoriamente, tem que manter contato visual com o alvo. Se nuvens ou obstáculos estiverem no meio do caminho, a bomba provavelmente vai perder o seu curso.

3) Bombas guiadas por satélite.

- São equipadas com um sistema receptor GPS, e utilizam as coordenadas enviadas por três ou mais satélites para localizar o alvo.

- Esta tecnologia é também conhecida como JDAM (em inglês), que significa: Munição de Ataque Direto Conjunto. Esta tecnologia inclui nas bombas aletas de cauda ajustável, um computador de controle, um sistema de navegação por inércia e um receptor GPS. Tanto o receptor GPS, quanto o sistema de navegação por inércia, permite que a bomba se localize no espaço. O receptor GPS calcula sua posição ao interpretar os sinais de satélite GPS, enquanto o sistema de navegação por inércia monitora os movimentos da bomba, rastreando seu caminho a partir da posição de lançamento.

- Antes de liberar a bomba, a aeronave utiliza seu próprio receptor GPS para localizar alvos específicos no solo. Um pouco antes de liberar a bomba, o computador da aeronave fornece a posição atual ao computador da bomba e as coordenadas GPS do alvo;

- No ar, o receptor GPS do JDAM processa sinais de satélites GPS para manterse atualizado sobre sua posição. Assim como com outras bombas inteligentes, o sistema de controle ajusta as aletas de voo para "manobrar" a bomba na direção certa. O sistema tem precisão de um raio de treze metros. Quando tudo acontece da maneira certa, a bomba costuma acertar o alvo com pouca margem de erro.

- Este sistema trabalha bem até em condições atmosféricas adversas, já que o JDAM obtém todas as informações dos sinais de satélites, não correndo o risco de serem bloqueados por nuvens ou obstáculos. A bomba não precisa enxergar nada para achar o alvo.

- A tecnologia JDAM teve um papel muito importante na invasão americana do Afeganistão, em 2001, e certamente vai ter um papel significativo em qualquer campanha militar com bombardeios que venham a ocorrer no futuro próximo. Embora as bombas inteligentes mais recentes não sejam 100% precisas, apresentam melhorias significativas em relação a suas precursoras, e estão ocupando cada vez mais espaço no arsenal militar internacional.

1.3.2 GUIAGEM POR LASER

a.Considerações:

1) para que a missão resulte em sucesso, diversos fatores têm que ser cuidadosamente estudados pelo GAA, pois o estado da atmosfera na área do alvo (fumaça, névoa, umidade e correntes advectivas) pode deteriorar, tanto a qualidade do tracking (rastreamento), quanto a estabilidade e o alcance dos feixes;

2) a iluminação via laser é feita no ponto de tracking sobre o alvo. Caso condições atmosféricas adversas prejudiquem o tracking, a iluminação será instável, prejudicando a precisão e até impossibilitando o lançamento do armamento;

3) o tipo de laser mais usado é o NEODYMIUM - YAG (ND - YAG), pois é compatível com todas as armas com guiagem a laser utilizadas pelos caças da OTAN. A vulnerabilidade do laser consiste na absorção sofrida por O³, CO² e vapor d'água, na fusão por névoa úmida ou fumaça, deteriorando o seu alcance, e pela refração sofrida por corrente advectivas próxima ao solo durante dias quentes, que causam a instabilidade dos feixes;

4) já que este tipo de equipamento permite o ataque a grandes distâncias, a estabilidade dos feixes de laser é fundamental para a sua precisão. A escolha do ponto a ser iluminado no alvo, também, é de vital importância no tocante à sua capacidade de refletir os feixes no ângulo correto para a guiagem do armamento;

5) o tamanho do alvo também deve ser considerado, em face da instabilidade da iluminação. A curva de evasiva a ser realizada pela aeronave deve ser dosada de forma a não ser ultrapassado o ângulo máximo de 180o de tracking do designador de laser, antes do impacto. A correta compilação destes fatores leva a uma precisão de impacto melhor que um metro, em um lançamento a dez quilômetros de distância;

6) para a designação do alvo, é utilizado um equipamento chamado de Laser Pod Designator (LPD) ou Pod. Este equipamento pode ser portátil, sendo operado por terra pelo GAA, ou estar instalado em uma aeronave, sendo operado pelo CAA;

7) em aeronaves, os LPD podem ser instalados sob a fuselagem ou sob as asas, tendo capacidade de designar somente um alvo a cada ataque. Sua função é a de detectar, reconhecer, realizar tracking, manual ou automático, e designar, via laser, um alvo;

8) na fase de detecção e tracking, dois sistemas podem ser usados: TV ou IV. O sistema IV pode ser usado durante vinte e quatro horas por dia, em condições de baixa visibilidade, com alvos camuflados. Porém, é afetado, principalmente, pela absorção do espectro de IV, pelo vapor d'água e pelo CO²;

9) o sistema de TV permite a detecção além do campo visual - Low Light TV - (LLTV), pois funciona no espectro visível e no IV próximo (comprimentos de onda entre 0,75 e 0,90 micrometros). Por isso, propicia a detecção nos períodos que antecedem o nascer do sol, logo após o pôr do sol e durante noites com luar. Porém, somente durante o período diurno, uma alta definição do alvo é conseguida, proporcionando uma precisão maior do que a designação IV. Sua grande desvantagem consiste na grande absorção sofrida pela luz visível por nebulosidade, névoa úmida, fumaça e chuva;

10) os Pods, designadores laser mais modernos, possuem um corpo com a opção de cabeça com sensor TV ou IV. A escolha por um ou outro será feita de acordo com as condições climáticas na área do alvo;

11) o sucesso de um ataque com armamento com guiagem laser não depende somente de tecnologia. Depende, fundamentalmente, de um planejamento detalhado do alvo e de seu meio ambiente nos momentos que precede o ataque.

b. Regras de segurança para uso do laser:

1) o único inconveniente dos lasers de Nd - Yag é o seu comprimento de onda (1,06 mm), para o qual o olho humano tem boa transparência e focaliza a radiação sobre a retina. O humor vítreo do olho deixa passar a radiação de comprimento de onda inferior a 1,4 mm, sendo que o máximo de energia que pode incidir sobre o olho, sem que provoque danos à retina, é de 5 pJ/cm². O laser de Nd - Yag produz densidade de energia muito superior às distâncias consideráveis, devendo deste modo serem adotadas medidas de seguranças para sua utilização. Atualmente, tem-se aumentado o interesse ao laser de CO², já que seu comprimento de onda (10,6 mm) não pode atravessar o humor vítreo do olho e, consequentemente, não causa danos à retina;

2) de acordo com normas internacionais, o olho humano não deve ser exposto a qualquer radiação laser superior a 1,7 pJ/cm². Isto significa perigo para as visadas diretas ao emissor para a maioria dos telêmetros e designadores lasers, mesmo em distâncias superiores a 3,5 km. Segundo cálculos, uma visada direta até uma distância de 1.230 metros provoca cegueira instantânea;

3) proteções:

- óculos com pentes especiais devem ser usados por todo pessoal que esteja envolvido ou não com atividades de operações e manutenção, sujeitos às reflexões laser;

- mesmo com óculos, não se pode olhar diretamente para o emissor laser; e

- o disparo do telêmetro laser pode ser limitado em direção e elevação com objetivo de estabelecer "janelas" para salvaguarda de áreas de interesse.


CAPÍTULO II

EMPREGO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

EM APOIO A FORÇAS DE SUPERFÍCIE

2.1 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS

2.1.1 A Força Aérea Brasileira (FAB) possui doutrinariamente três tarefas básicas, de acordo com o manual DCA 1-1 - Doutrina Básica, conforme abaixo.

a. Superioridade Aérea

Refere-se à aplicação da Força Aérea no domínio do espaço aéreo.

b. Interdição

Refere-se à aplicação da Força Aérea contra alvos na superfície ou submersos.

c. Sustentação ao Combate

Refere-se à potencialização do poder de combate da Força Aérea.

2.1.2 O propósito geral da Tarefa de Interdição é destruir ou neutralizar as fontes do poder inimigo, os seus suprimentos, as suas forças e estruturas de apoio. Esta tarefa é, essencialmente, ofensiva e engloba todas as ações da Força Aérea contra alvos de superfície e submersos, menos aqueles vinculados à Tarefa de Superioridade Aérea. Sob o ponto de vista da profundidade do campo de batalha, a interdição estende-se desde o interior do território inimigo, em busca das fontes do poder, até à posição mais avançada adversária.

2.1.3 Dentre as missões aplicáveis à tarefa de interdição, encontra-se a missão de cobertura.

2.1.4 MISSÃO DE COBERTURA

É a missão aérea com o propósito específico de proteger ou apoiar forças amigas de superfície contra forças inimigas, também de superfície.

A abrangência desta missão vai desde apoiar ofensivas de vulto da Força de Superfície até socorrer, com fogo aproximado, pequenas unidades em situação crítica.

Nesse contexto, pode apoiar, também, forças amigas durante a execução de uma missão de busca e resgate, no combate SAR.

Para sua execução, dependendo dos espaços entre as forças engajadas, torna-se indispensável à participação, no solo ou em voo, de Controladores ou Guias Aéreos Avançados qualificados, quer da Força Aérea, quer da força apoiada.

Em função do grau de prioridade existente, esta missão pode ser acionada a partir de alerta no solo.

De maneira geral, a missão de cobertura é executada para:

a) opor-se a forças blindadas que ameacem forças amigas;

b) neutralizar artilharia inimiga, quando fora do alcance da artilharia amiga;

c) apoiar forças amigas em condições de inferioridade, procurando, de acordo com o pensamento da força apoiada, abrir rotas de retraimento; permitir um contra-ataque ou facilitar a aproximação de reforços;

d) proteger colunas terrestres em deslocamento e comboios marítimos ou fluviais;

e) apoiar forças paraquedistas na fase de reorganização;

f) apoiar operações anfíbias na fase de assalto e consolidação de cabeça de praia;

g) apoiar forças especiais, sobretudo na fase de retraimento;

h) apoiar missões de busca e resgate;

i) opor-se a assaltos aeroterrestres, aeromóveis ou anfíbios inopinados, apoiando as forças de defesa; e

j) apoiar manobras terrestres ou navais das forças de superfície.

A missão de cobertura representa a essência do conceito de apoio aéreo às forças de superfície.

Para fins de planejamento, a missão de cobertura divide-se em:

a) operações ofensivas pré-planejadas - solicitadas pela força de superfície na fase de planejamento das operações, sendo encaminhadas, tanto para o comando da Força Terrestre, quanto ao comando da Força Aérea; e

b) solicitações imediatas - solicitadas pela unidade terrestre, por meio de comunicações quando em contato com o inimigo.

2.1.5 AVIAÇÕES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA A FAB dispõe das seguintes aviações:

a) asas rotativas;

b) busca e resgate;

c) caça;

d) patrulha;

e) reconhecimento; e

f) transporte.

2.1.6 AVIAÇÃO DE CAÇA

É constituída pelo conjunto de aeronaves tripuladas por pilotos de caça, de meios materiais e humanos para apoio, especificamente, destinado ao cumprimento das missões de ataque, escolta, interceptação, patrulha aérea de combate, supressão de defesa, minagem aérea, reconhecimento armado e cobertura.

A atuação do Guia Aéreo Avançado consiste no guiamento do emprego da aviação de caça em missões de cobertura.

2.2 DEFINIÇÕES

2.2.1 ESQUADRILHA

Conjunto de aeronaves numa determinada missão.

2.2.2 LÍDER

Piloto da aeronave líder da esquadrilha.

2.2.3 PONTO DE ESPERA OU PONTO INICIAL

Posição geográfica em que as aeronaves de caça estão aguardando o momento para prosseguir no ataque.

Normalmente, é um ponto bem definido no solo, facilmente reconhecido do ar e de fácil descrição, de onde seja possível manter boas comunicações entre as aeronaves de caça e o GAA.

2.2.4 EIXO DE APROXIMAÇÃO

Rota em que as aeronaves bloqueiam o ponto inicial ou ponto de espera, e iniciam a sua corrida de aproximação até o Ponto de Início do Balsing (PIB).

2.2.5 PONTO DE INÍCIO DE BALSING (PIB)

Ponto em que a aeronave abandona o voo rasante e inicia seu movimento ascendente para se encaixar nos parâmetros do armamento a ser utilizado no ataque.

2.2.6 TOPO

Ponto em que a aeronave atinge a altura máxima, quando do PIB. Varia em função do armamento empregado pela esquadrilha.

2.2.7 EIXO DE ATAQUE

Rota em que as aeronaves mergulham para atacar o alvo e, posteriormente, recuperar.

Esta rota deverá ser perpendicular à direção da tropa amiga para o alvo, ou na direção tropa amiga ao alvo.

2.2.8 PERÍMETRO MÍNIMO DE ATAQUE (PMA)

Raio mínimo em relação ao alvo que a aeronave necessita para iniciar o balsing e realizar o ataque.

2.2.9 EQUIPE DE CONTROLE AEROTÁTICO (ECAT)

A Força Aérea utiliza um sistema de controle aerotático, a fim de obter, com oportunidade, os elementos necessários ao emprego das unidades aéreas envolvidas e a coordenação com as demais forças em operação. Tal sistema assegura à Força Aérea o exercício do controle centralizado de todas as missões aéreas integradas às demais ações desenvolvidas pelas forças de superfície.

A Equipe de Controle Aerotático da Força Aérea visa fornecer, manter e operar uma rede de comunicações para solicitação de apoio aéreo avançado e troca de informações de combate com as tropas de superfície na sua área de responsabilidade.

Também assessora o comandante das forças de superfície, assiste o planejamento das operações ar-terra e controla os ataques aéreos de cobertura, bem como as operações aéreas especiais.

2.3 AERONAVES DA AVIAÇÃO DE CAÇA DA FAB

2.3.1 Aeronave A-1 AMX

O A-1 AMX é uma aeronave de caça leve de ataque e reconhecimento.

O A-1 AMX tem como missão principal o reconhecimento e o ataque a alvos de superfície, cumprindo missões de reconhecimento armado e cobertura. Conta para tal com excelente raio de ação e autonomia, além da capacidade de reabastecimento em voo, o que lhe permite alcançar pontos distantes e com alto valor estratégico. Utiliza uma vasta gama de armamentos, cuja precisão é garantida por meio dos seus sistemas e computadores de bordo.

a.Características:

1) velocidade máxima - 1.020 km/h ou 551 Kt;

2) velocidade de cruzeiro - 950 km/h ou 513 Kt;

3) alcance - 3.330 km;

4) teto de trabalho - 13.000 m (42.600 pés);

5) possui sistema de navegação inercial;

6) tem capacidade reabastecimento em voo;

7) possui sistema computadorizado de ataque com tecnologias, como mostrador projetado à frente do painel de controle Head-up Display (HUD); dispositivo de manche e manete de potência combinados Hands on Throttle and Sticks (HOTAS); mostradores multifuncionais em cores e leitura Multi-functional Display (MFD); e sistemas de pontaria CCIP/CCRP;

8) dispõe de sistema de receptor de aviso de radar Radar Warning Receiver (RWR);

9) é dotada de despistadores passivos contra mísseis Chaff / Flare;

10) armamento:

- dois canhões de 30 mm - 300 cartuchos totais;

- lançadores de foguete SBAT 70; e

- bombas de 230 kg, 460 kg e 980 kg.

b. Unidades Aéreas

Unidades Aéreas da FAB que operam o caça A-1 AMX.

2.3.2 Aeronave F-5M

A aeronave F-5M é uma aeronave de caça leve, supersônico, multimissão de 4a geração, que executa missões de interceptação, patrulha aérea de combate, escolta e reconhecimento aéreo.

Características:

1) velocidade máxima - 1.750 km/h ou 945 Kt;

2) velocidade de cruzeiro - 1.044 km/h ou 564 Kt;

3) alcance - 2.470 km;

4) teto de serviço - 15.590 m ou 51.000 pés;

5) possui sistema de navegação inercial integrado INS/GPS;

6) tem capacidade de reabastecimento em voo;

7) é dotada de tecnologia de 4a Geração - uma cabine totalmente provida de displays proporciona baixo esforço para o piloto, e foi projetada para todas as condições de tempo, dia e noite, encontradas em todos os teatros de operações. Oferece dispositivo de manche e manete de potência combinados - Hands on Throttle and Sticks (HOTAS), três mostradores multifuncionais (MFDs) em cores e leitura, mostrador projetado à frente do painel de controle - Head-up Display (HUD) e sistemas de pontaria CCIP/CCRP;

8) todos os sistemas e iluminação do F-5M foram projetados para missões noturnas;

9) dispõe de avançado radar multimodo para medição de distância Ar-Ar, Ar-Terra e Ar-Mar, busca, rastreamento e rastreamento com varredura e combate aéreo;

10) possui sistema de receptor de aviso de radar - Radar Warning Receiver (RWR);

11) dispõe de despistadores passivos contra mísseis Chaff / Flare;

12) armamento:

- dois canhões de 20 mm, com 280 projéteis por arma, assistidos eletronicamente;

- quatro mísseis, sendo dois Python III nos cabides subalares e dois MAA-1 Piranha nas pontas das asas; e

- cinco pontos que podem levar até 3.170 kg de armamentos, como diversos tipos de bombas e foguetes.

b. Unidades Aéreas

Unidades Aéreas da FAB que operam o caça F-5M.

2.3.3 Aeronave A-29 SUPER TUCANO

O A-29 Super Tucano é uma aeronave de caça leve de ataque, que cumpre missões de reconhecimento armado e cobertura, na tarefa de interdição; missões de ataque, escolta, interceptação e patrulha aérea de combate, na tarefa de superioridade aérea; e missões de controle aéreo avançado, na tarefa de sustentação ao combate.

Características:

1) velocidade máxima - 590 km/h ou 318 Kt;

2) velocidade de cruzeiro - 520 km/h ou 281 Kt;

3) alcance - 2.855 km;

4) teto de serviço - 10.665 m (34.000 pés);

5) possui sistema de navegação inercial integrado INS/GPS;

6) a iluminação da cabine é compatível com o emprego Night Vision Goggles e sensor (NVG) e Forward Looking InfraRed (FLIR);

7) é dotada de sistema computadorizado de ataque com tecnologias, como mostrador projetado à frente do painel de controle - Head-up Display (HUD); dispositivo de manche e manete de potência combinados - Hands on Throttle and Sticks (HOTAS); mostradores multifuncionais em cores e leitura - Multi-functional Display (MFD); e sistemas de pontaria CCIP / CCRP / CCIL / DTOS;

8) possui sistema de comunicações de rádio com criptografia de dados datalink, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro;

9) possui sistema de receptor de aviso de radar - Radar Warning Receiver (RWR);

10) é dotada de despistadores passivos contra mísseis Chaff / Flare; e

11) armamento:

- metralhadoras - duas FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in), cada uma com duzentos tiros, instaladas internamente nas asas;

- canhões - um pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm 14, sob a fuselagem;

- foguetes - quatro pod de lança-foguetes LM-70 de 70 mm ou LAU-68 de 70 mm;

- bombas - Mk 81, Mk 82 ou M117 de emprego geral; BLG-252, lança-granadas; Lizard ou Griffin, guiadas por laser; JDAM, munição conjunta de ataque direto; SDB, bombas de pequeno diâmetro e Paveway II, guiada por laser / GPS;

- mísseis ar-ar - dois AIM-9L ou Python 3 ou Python 4;

- mísseis ar-superfície - dois AGM-65; e

- estações de armas - possui um total de cinco pontos, dois em cada asa e um sob a fuselagem.

b. Unidades Aéreas

Unidades Aéreas da FAB que operam o caça A-29 Super Tucano.

2.4 TÁTICAS DE ATAQUE AÉREO

Durante uma missão de cobertura, as aeronaves poderão adotar uma das táticas de ataque aéreo abaixo:

a) Bombardeio a Baixa Altitude (BBA);

b) Bombardeio a Média Altitude (BMA); e.

c) Bombardeio a Grande Altitude (BGA).

2.4.1 BOMBARDEIO A BAIXA ALTITUDE (BBA)

Permite a manutenção do voo a baixa altura por mais tempo, permitindo à aeronave permanecer mais tempo sem ser detectada e fora do alcance das defesas antiaéreas.

Aumenta o fator surpresa e permite uma rápida evasiva, embora dificulte a identificação correta do ponto a ser atacado.

Consiste em lançamento de armamento em alturas menores que 1.000 ft.

2.4.2 BOMBARDEIO A MÉDIA ALTITUDE (BMA)

Permite melhor identificação do alvo.

Permite a utilização de uma gama maior de armamentos, embora aumente a exposição da aeronave às ameaças aéreas na área do alvo.

Consiste em lançamento de armamento em alturas entre 1.000 ft e 10.000 ft.

2.4.3 BOMBARDEIO A GRANDE ALTITUDE (BGA)

Permite à aeronave permanecer fora do alcance das ameaças de solo.

Permite uma permanência maior sobre o alvo até a identificação correta do mesmo, embora diminua a pontaria do sistema de ataque da aeronave.

Consiste em lançamento de armamento em alturas acima de 10.000 ft.

2.5 TÉCNICAS DE EMPREGO NO ATAQUE AÉREO

As técnicas de emprego no ataque aéreo variam em função do armamento utilizado e do ângulo de lançamento do mesmo.

2.5.1 TIRO TERRESTRE (TT)

É a técnica em que as aeronaves fazem uso de metralhadoras ou canhões.

O ângulo de tiro, normalmente, utilizado é 15°, o que permite uma menor dispersão dos cartuchos.

É utilizado, principalmente, contra tropas, veículos leves, depósitos, paióis e comboios.

2.5.2 LANÇAMENTO DE FOGUETES (LF)

Podem ser incendiários ou perfurantes.

O ângulo de lançamento utilizado é, normalmente, de 20°, o que aumenta a pontaria da aeronave.

É utilizado, principalmente, contra veículos blindados, comboios, paióis, embarcações e tropas.

2.5.3 BOMBARDEIO NIVELADO (BN)

É a técnica em que as aeronaves utilizam bombas gerais, incendiárias e lança-granadas.

O ângulo utilizado é, normalmente, de 0°, 5° ou 10°, dependendo do tipo de bomba lançada.

É utilizado, principalmente, contra casamatas, tropas camufladas, peças de artilharia, edificações, paióis e destruição de pistas.

2.5.4 BOMBARDEIO RASANTE (BR)

É a técnica em que as aeronaves utilizam bombas gerais, incendiárias e lança-granadas.

O ângulo utilizado é, normalmente, de 20°, dependendo do tipo de bomba lançada; e

É utilizado, principalmente, contra peças de artilharia, edificações, embarcações maiores e destruição de pistas.

2.5.5 BOMBARDEIO PICADO (BP)

É a técnica em que as aeronaves utilizam bombas gerais, incendiárias e lança-granadas.

O ângulo utilizado, normalmente, é de 45°, dependendo do tipo de bomba lançada.

É utilizado, principalmente, contra peças de artilharia, edificações e embarcações maiores; e destruição de pistas.

Na maioria das vezes, esse tipo de técnica é utilizado em voos a grandes altitudes.

2.6 DADOS DAS AERONAVES PARA OS DIVERSOS TIPOS DE ATAQUE AÉREO

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

CAPÍTULO I - O GUIA AÉREO AVANÇADO
1. ÓRGÃOS INTERNOS EXEMPLARES
DECEx
- Asse Dout .......................... 01
- DETMil .......................... 01
2. ÓRGÃOS EXTERNOS
- Brigada de Infantaria Pára-quedista .......................... 01
- Comando de Operações Especiais .......................... 01