EB60-MT-43.406

Bras?o das Armas Nacionais da Rep?blica  Federativa do Brasil

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO

Bras?o das Armas Nacionais da Rep?blica  Federativa do Brasil

PORTARIA Nº 201-DECEX, DE 29 DE AGOSTO DE 2017.

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Aprovar o Manual Técnico do Guia Aéreo Avançado (EB60-MT-34.409), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.



ÍNDICE DOS ASSUNTOS

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SUPRIMENTO AÉREO
1.1 Generalidades .......................... 1-1
1.2 Vantagens e Desvantagens do Lançamento Aéreo de Suprimento .......................... 1-1
1.3 Tipos de Lançamento .......................... 1-2
1.4 Formas de Lançamento .......................... 1-3
1.5 Métodos de Lançamento .......................... 1-3
1.6 Processos de Lançamento .......................... 1-4
CAPÍTULO II - TRANSPORTE E CARREGAMENTO
2.1 Generalidades .......................... 2-1
2.2 Carregamento .......................... 2-1
2.3 AERONAVE C-130 (Hércules) .......................... 2-2
2.4 AERONAVE C-105 (Amazonas) .......................... 2-3
2.5 AERONAVE C-95 (Bandeirante) .......................... 2-5
2.6 Dados das Aeronaves para os Diversos Tipos de Ataque Aéreo .......................... 2-9
CAPÍTULO III - INSPEÇÃO DE AERONAVES PARA LANÇAMENTO DE CARGAS
3.1 Generalidades .......................... 3-1
3.2 Inspeção Externa .......................... 3-1
3.3 Inspeção Interna .......................... 3-2
3.4 Inspeção dos Itens de Segurança .......................... 3-3
CAPÍTULO IV - INSTALAÇÃO DE FARDOS E CARGAS NA AERONAVE
4.1 Fardos Leves .......................... 4-1
4.2 Fardos Médios .......................... 4-1
4.3 Lançamento Pesado .......................... 4-5
CAPÍTULO V - PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE BORDO PESADO
5.1 Generalidades .......................... 5-1
5.2 Procedimentos em voo na Aeronave C-130 .......................... 5-3
5.3 Procedimentos em voo na Aeronave C-105 .......................... 5-7
5.4 Procedimentos de Emergência a Bordo .......................... 5-14
5.5 Orientações Específicas Para os Elementos Responsáveis Pelo Lançamento .......................... 5-15
5.6 Lançamento Múltiplo em Plataforma Modular Tipo V .......................... 5-15
5.7 Ficha de Inspeção para LBP C-130 e C-105 .......................... 5-20
CAPÍTULO VI - PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE FARDOS MÉDIOS
6.1 Generalidades .......................... 6-1
6.2 Procedimentos em voo na Aeronave C-130 e C-105 .......................... 6-2
6.3 Procedimentos de emergência a bordo .......................... 6-4
6.4 Orientações específicas para os elementos responsáveis pelo Lançamento .......................... 6-4
CAPÍTULO VII - EQUIPE TERRA
7.1 Definições e características .......................... 7-1
7.2 Composição mínima e apoios .......................... 7-1
7.3 DOMPSA Chefe da Equipe Terra .......................... 7-1
7.4 Mobiliar a ZL .......................... 7-3
7.5 Centro da zona de dispersão .......................... 6-1
7.6 Segurança .......................... 7-4
7.7 Sinalização .......................... 7-4
7.8 Informações .......................... 7-4
7.9 Recolhimento .......................... 7-4
7.10 Retraimento .......................... 7-5

CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO SUPRIMENTO AÉREO

1.1 GENERALIDADES

1.1.1 A logística é o fator decisivo em operações militares e a função suprimento, uma de suas principais ramificações. As limitações de tempo, atreladas à imposição do abastecimento de tropas com eficácia, podem impor a utilização do transporte aéreo e, ainda, no contexto do combate moderno, determinar o emprego do processo especial: suprimento aéreo.

1.1.2 O suprimento aéreo consiste em entregar equipamentos e suprimentos necessários às ações de combate das forças amigas, por meio de lançamento de cargas, isando manter ou ampliar a sua capacidade de combate.

Elemento encarregado de efetuar o controle aéreo avançado.

1.1.3 Requer um aprimoramento contínuo das técnicas de emprego, em função das características das Zonas de Lançamento (ZL)/Zonas de Extração (ZE), aquáticas ouerrestres, das balísticas dos paraquedas, dos dispositivos de amortecimento de impacto e dos equipamentos de navegação.

1.1.4 Empregado inicialmente na 2ª Guerra Mundial, tanto na Europa, quanto no Pacífico, apenas na campanha da Coreia a utilização de lançamento de material pesado/suprimento em geral atingiu grande vulto nas operações, e a consequente importância histórica.

1.1.5 As péssimas condições das vias de transporte constituem um dos principais fatores que impõem a necessidade da utilização do suprimento pelo ar. O terreno difícil, as condições climáticas adversas e, principalmente, o inimigo são condicionantes que agravam o desenrolar das operações. Durante o avanço das tropas, a necessidade de suprimento pelo ar aumenta, dada a impossibilidade da Engenharia recuperar em tempo útil as estradas e pontes danificadas pela ação do inimigo,sendo o meio aéreo o único meio de suprir a tropa.

1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO LANÇAMENTO AÉREO DE SUPRIMENTO

1.2.1 As vantagens do lançamento aéreo de suprimento em operações são:

a) empregado no impedimento dos demais métodos de transporte;

b) permite o fluxo de suprimento para a tropa apoiada com menor possibilidade de interferência inimiga;

c) reduz a necessidade de campos de pouso e aeródromos;

d) permite uma boa dispersão da tropa no teatro de operações, em função de seu variado alcance;

e) independe de aeroportos, aeródromos ou pistas de aterragem; e

f) reduz o tempo de suprimento, levando-o direto ao usuário final.

1.2.2 AS DESVANTAGENS DO LANÇAMENTO AÉREO DE SUPRIMENTO EM OPERAÇÕES SÃO:

a) exposição ao sistema de defesa antiaéreo inimigo;

b) pequena capacidade de peso para lançamento;

c) necessidade de recolhimento e evacuação de materiais;

d) relativa limitação de peso a ser lançado por fardo/carga, em função dos equipamentos militares;

e) requer pessoal especializado em preparar e lançar o suprimento;

f) necessidade de segurança na ZE, evitando interferência inimiga;

- distância do PE para o alvo, que deverá ser informada em milhas náuticas.

g) dependendo dos equipamentos utilizados, depende das condições do vento para navegação; e

h) depende das condições meteorológicas e do raio de ação das aeronaves.

1.3 TIPOS DE LANÇAMENTO

1.3.1 OS TIPOS DE LANÇAMENTO SÃO CLASSIFICADOS TENDO COMO REFERÊNCIA A VELOCIDADE DE QUEDA DA CARGA.

a. Baixa Velocidade

- É o lançamento de uma aeronave em voo, utilizando paraquedas de carga, posicionado na parte superior da carga, com a finalidade de reduzir a razão de descida e assegurar o mínimo de choque no momento que a carga tocar ao solo.

- Na base do material propriamente dito, normalmente, são utilizados dissipadores de choque do tipo honey comb, para amortecer o impacto da carga com o solo.

- Neste tipo de lançamento, a velocidade da carga não pode ser superior a 28 ft/s.

b. Alta Velocidade

- É o lançamento empregado quando as ameaças inimigas impõem que a aeronave voe a altitudes maiores para evitar ser abatida e, no entanto, a carga não sofra grande dispersão durante sua queda.

- A carga utiliza um paraquedas estabilizador, posicionado em sua parte superior, com a finalidade de minimizar as oscilações e criar arrasto suficiente para mantê-lo na posição vertical (estável), até o impacto com o solo.

- Na base do material propriamente dito, normalmente, são utilizados dissipadores de choque do tipo honey comb, para amortecer o impacto da carga com o solo. - Este tipo de lançamento atinge velocidades entre 70 ft/s e 90 ft/s.

c. Lançamento Livre

- Consiste no lançamento de carga de uma aeronave em voo sem o uso de paraquedas ou qualquer outro dispositivo de retardo, embora em algumas ocasiões se utilize dissipadores de choque para diminuir o impacto com o solo.

- É empregado quando as dimensões da Zona de Lançamento (ZL) são reduzidas, a composição da carga permite e os meios disponíveis tornam os demais métodos de lançamento impraticáveis. A altura de lançamento será determinada em função do terreno, do vento, da carga e da situação tática.

- Neste tipo de lançamento, a carga atinge velocidades entre 130 ft/s e 150 ft/s.

1.4 FORMAS DE LANÇAMENTO

1.4.1 É a classificação que tem como referência a maneira que a carga é extraída do interior da aeronave.

1.4.2 FARDO DE PORTA

Neste método, o material é especialmente acondicionado sob a forma de fardos padronizados (pesando até 500lb). A carga é manualmente empurrada ou deslizada para fora da aeronave pela rampa ou pela porta. O comando de abertura do paraquedas é realizado por uma fita que permanece fixada no cabo de ancoragem da aeronave.

1.4.3 GRAVIDADE

Com a aeronave voando à baixa velocidade, estabilizada e mantendo seu bico elevado em relação à cauda, a carga, que está retida no compartimento de carga por um cadarço de nylon, será liberada após o corte deste cadarço por um dispositivo instalado na aeronave para este fim.

1.4.4 EXTRAÇÃO

É aquela na qual a carga é devidamente preparada sobre uma plataforma específica e extraída do interior da aeronave pelo arrasto exercido por um paraquedas de extração.

1.5 MÉTODOS DE LANÇAMENTO

1.5.1 É a classificação que tem como referência o acondicionamento da carga na aeronave para o lançamento.

1.5.2 SISTEMA DE LIBERAÇÃO DE CONTAINERS (CDS).

a. É aquele no qual as cargas são acondicionadas em recipientes (Containers A-22 ou A-23) e fixadas sobre plataformas apropriadas. Na fase final do lançamento, estes recipientes ficam agrupados, formando um único conjunto de cargas a ser lançado, permanecendo na aeronave preso, apenas, por um cadarço cortável, que será cortado por dispositivos próprios das aeronaves com rampa.

b. Este método permite o lançamento de um ou vários recipientes em fila única ou dupla, utilizando um só ponto de corte na cinta de nylon.

c. Vantagens

- Não utiliza paraquedas extrator ou de corte, corrigindo os tradicionais retardos de extração.

- Os retardos são mais constantes e tabulados, propiciando melhor precisão.

d. Desvantagem

- Existe a dificuldade do posicionamento visual preciso da aeronave sobre o ponto de lançamento.

1.5.3 LANÇAMENTO PESADO

a. É aquele no qual a carga é devidamente preparada e fixada sobre plataformas apropriadas, e extraída da aeronave pela ação exercida por um paraquedas de extração. Após a carga abandonar a aeronave, o paraquedas de extração irá acionar o(s) paraqueda(s) para sustentação da carga.

b. Vantagem

- Possibilidade de aproveitamento máximo da aeronave em capacidade de carga.

c. Desvantagem

- Permanece a mesma dificuldade do posicionamento visual preciso da aeronave sobre o ponto de lançamento.

1.5.4 Ambos os métodos podem ser configurados para Lançamento Simples ou Múltiplo.

1.6 PROCESSOS DE LANÇAMENTO

1.6.1 Classificação cuja referência é o ponto de saída da carga para o lançamento.

1.6.2 LUZ VERDE

Este processo é empregado quando a equipe precursora encontra-se na ZL e a Condição de Silêncio Eletrônico (CONSET) permite a comunicação rádio com a aeronave.

1.6.3 VERTICAL DA LETRA CÓDIGO

Este processo é empregado quando a equipe precursora encontra-se na ZL e a Condição de Silêncio Eletrônico (CONSET) não permite a comunicação rádio com a aeronave.

1.6.4 LANÇAMENTO DE BORDO

a. Processo de lançamento empregado quando se pretende manter um elevado grau de surpresa.

b. Por depender, única e exclusivamente, da equipagem, auxiliada ou não por equipamento de bordo, podendo dispensar qualquer tipo de apoio externo, poderá vir a substituir outros processos quando a situação tática assim exigir.

c. É o mais recomendado quando as seguintes condições se apresentarem:

- voo em formação;

- cumprindo missões de suprimento aéreo;

- a situação tática exigir condições de silêncio eletrônico; e

- não houver equipe precursora na ZL.

d. O ponto de saída da carga da aeronave é determinado pelo resultado de um cálculo matemático (CARP/HARP) baseado em características balísticas médias do(s) paraqueda(s), em dados atmosféricos e em princípios de navegação.

e. Após a resolução do CARP/HARP, o navegador encontra o local na carta, na fotografia aérea ou em croquis da ZL, em escala apropriada.

f. O lançamento de bordo calculado para a primeira carga a ser lançada é função dos seguintes fatores condicionantes:

- eixo de lançamento selecionado;

- altura e velocidade de lançamento;

- peso da carga;

- quantidade e tipo de paraquedas; e

- condições atmosféricas.

g. O cálculo do CARP/HARP, bem como o lançamento, é de inteira responsabilidade do navegador.

h. Vantagem

- O seu emprego poderá não se utilizar de informações ou apoio da equipe precursora previamente infiltrada. O Ponto de impacto na ZL pode ser definido apenas por coordenadas geográficas. Este processo pode ser empregado quando nas CONSET.

i. Desvantagem

- O posicionamento visual preciso da aeronave sobre o ponto de lançamento constituise a maior dificuldade.


CAPÍTULO II

TRANSPORTE E CARREGAMENTO

2.1 GENERALIDADES

2.1.1 A função logística abarca o carregamento e o transporte propriamente dito, os procedimentos que finalizam por dispor na aeronave o material a ser transportado ou lançado e o transporte propriamente dito, conjunto de ações cujo objetivo consiste no deslocamento de cargas nos meios aquáticos, terrestres ou aéreos

2.1.2 Antes de proceder ao processo de carregamento da carga para um lançamento, é de suma importância que o DOMPSA na função de Mestre de Lançamento (ML) ou Auxiliar de Mestre de Lançamento (Aux ML) apanhe na Companhia de Preparação e Lançamento de Carga (CPLC), ou confeccione o Kit para lançamento de Carga, para que proceda ao lançamento.

2.1.3 As velocidades das aeronaves para o lançamento de carga estão abaixo relacionadas:

* No lançamento múltiplo, a velocidade pode variar de 110 kt a 150 kt

2.2 CARREGAMENTO

2.2.1 DA EMPILHADEIRA PARA VIATURA

a. Após criteriosa preparação das cargas sobre os roletes, o operador de empilhadeira irá carregar a carga sobre a viatura MUNK, de modo que o sistema de extração da plataforma esteja mais próximo da empilhadeira. Sobre a Vtr, o sistema de extração estará voltado para os fundos da Vtr.

b. Fazer as amarrações de segurança, utilizando cadarços tipo CGU de 5.000 lb de resistência, no mínimo de quatro cadarços, sendo dois de cada lado, de forma a manter a carga segura sobre a viatura, evitando o risco de acidente durante o transporte da carga para o aeródromo. Atentar para os limites laterais da carga, de forma que não ultrapasse os limites da viatura MUNK.

2.2.2 DA VIATURA PARA EMPILHADEIRA E AERONAVE

a. Após contato com o Oficial de Ligação e a chegada da Viatura SIGA-ME, a Vtr MUNK estará autorizada a transitar no interior do aeródromo e, com os meios da FAB, proceder-se-á a transição, o descarregamento da Vtr e o carregamento na aeronave.

b. Antes do embarque na Anv, o Load Master, acompanhado e orientado pelo DOMPSA Mestre de Lançamento (ML) da missão, procederá à última inspeção em solo e a escrituração do check list.

c. Após a inspeção final da carga por parte do Load Master, o DOMPSA ML ajudará, caso seja necessário, o Load Master na orientação da carga, alertando o operador da empilhadeira quanto à centralização da carga na aeronave.

d. Após o carregamento da carga, o DOMPSA ML e o DOMPSA Aux ML procederão à instalação do sistema de extração da carga, no caso de lançamento pesado, ou nas instalações necessárias, quando o lançamento for CDS, solicitando sempre a intervenção do Load Master quando for necessária alguma ação do mesmo durante as instalações.

2.3 AERONAVE C-130 (Hércules)

2.3.1 Aeronave capaz de transportar e lançar todos os tipos de fardos ou cargas, limitado apenas por pesos e dimensões determinados pelo manual técnico da aeronave (TO 1 C-130 A-9) ou por orientações do Load Master. O lançamento é realizado pelas portas laterais ou pela rampa.

2.3.2 RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS LANÇAMENTOS

a. Porta Lateral

- Fardos A-5, A-7A e A-21 podem ser lançados da porta lateral.

- O limite máximo de peso é de 500 lb (excluindo o paraquedas).

- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o Mestre de Salto (MS) necessitará de dois auxiliares para realizar o lançamento.

- As maiores dimensões possíveis do fardo (incluindo o paraquedas) são de 48 in x 66 in.

- Fardos podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca intercalados entre eles.

- Quando os fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:

- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de NON BREAKAWAY Static Line; e

- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

- No lançamento de Alta Velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

b. Rampa

- Todos os fardos e cargas devem ser preparados dentro das limitações estabelecidas em manual específico.

- Os fardos de carga média podem ser lançados em coluna por um ou por dois.

- A utilização de deslizador de, no mínimo, 42 in de largura é necessária para auxiliar o lançamento de fardos de carga leve.

- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para realizar o lançamento dos fardos de carga leve.

- A altura máxima dos fardos e cargas é de 100 in, dependendo do centro de gravidade da carga, conforme tabela constante do manual técnico de técnicas de preparação de fardos e cargas, incluindo os paraquedas.

- Fardos de carga leve podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca intercalados entre eles.

- Quando os fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:

- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de NON BREAKAWAY Static Line; e

- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

- No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

- Fardos de carga média são lançados antes dos paraquedistas.

- Cargas pesadas são lançadas por extração pelo processo de Lançamento de Bordo Pesado (LBP), utilizando um paraquedas de extração acoplado à carga.

2.4 AERONAVE C-105 (Amazonas)

2.4.1 É capaz de transportar e lançar todos os tipos de fardos ou cargas, limitado apenas por pesos e dimensões determinados pelo manual técnico da aeronave (C-295 CARGO LOADING MANUAL) ou por orientações do Load Master.

2.4.2 O lançamento é realizado pela rampa ou pela porta lateral.

2.4.3 RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS LANÇAMENTOS

a. Porta lateral>

- Fardos A-5, A-7A e A21 podem ser lançados da porta lateral.

- O limite máximo de peso é de 500 lb (excluindo o paraquedas).

- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para rea-lizar o lançamento.

- As maiores dimensões possíveis do fardo (incluindo o paraquedas) são de aproxima-damente de 33 in x 68 in.

- Fardos podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca interca-lados entre eles.

- Quando fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:>

- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de NON BREAKAWAY Static Line; e

- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

- No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

- No momento do lançamento, a maior dimensão do fardo deve ser colocada na posição vertical, e o paraquedas deve ser posicionado no topo do fardo ou direcionado para o interior da aeronave.

b. Rampa

- Todos os fardos e cargas devem ser preparados dentro das limitações estabelecidas em manual específico.

- Os fardos de carga média podem ser lançados em coluna por um ou por dois.

- A utilização de deslizador de, no mínimo, 42 in de largura é necessária para auxiliar o lançamento de fardos de carga leve.

- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para realizar o lançamento dos fardos de carga leve.

- A altura máxima dos fardos e cargas deve ser de 60,5 in, incluindo os paraquedas.

- Fardos de carga leve podem ser lançados antes ou depois de paraquedistas, mas nunca intercalados entre eles.

- Quando os fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:>

- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de ?NON BREAKAWAY Static Line?; e

- se a bolsa do velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa do velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

- No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo, deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

- Cargas pesadas são lançadas por extração pelo processo de Lançamento de Bordo Pesado (LBP), utilizando um paraquedas de extração acoplado à carga.

2.5 AERONAVE C-95 (Bandeirante)

Capaz de transportar fardos, sua capacidade de peso total de fardos que podem ser transportados é determinada pelo Loadmaster da aeronave, baseado nos dados do manual técnico específico. Os lançamentos são realizados pela porta lateral.

2.5.1 RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS PARA A REALIZAÇÃO DOS LANÇAMENTOS

a. Porta lateral

- Fardos A-5, A-7A e A21 podem ser lançados da porta lateral.

- O limite máximo de peso é de 500 lb (excluindo o paraquedas).

- Se o peso do fardo for maior que 350 lb, o MS necessitará de dois auxiliares para realizar o lançamento.

- As maiores dimensões possíveis do fardo (incluindo o paraquedas) são de 36 in x 40 in.

- Fardos podem ser lançados antes ou depois dos paraquedistas, mas nunca interca-lado entre eles.

- Quando fardos são seguidos imediatamente por paraquedistas, a fita de abertura do paraquedas do fardo pode apresentar duas configurações:

- se a bolsa de velame do paraquedas do fardo for a mesma bolsa de velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura pode ser preparada na configuração de NON BREAKAWAY Static Line; e

- se a bolsa de velame do paraquedas do fardo for diferente da bolsa de velame do paraquedas dos paraquedistas, a fita de abertura deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

- ATENÇÃO! ? No lançamento de alta velocidade (HV), a fita de abertura do paraquedas do fardo deve ser preparada na configuração de BREAKAWAY Static Line.

- No momento do lançamento, a maior dimensão do fardo deve ser colocada na posição vertical, e o paraquedas deve ser posicionado no topo do fardo ou direcionado para o interior da aeronave.


CAPÍTULO III

INSPEÇÃO DE AERONAVES PARA LANÇAMENTO DE CARGAS

3.1 GENERALIDADES

3.1.1 Antes de qualquer missão de Lançamento Aéreo de Suprimento, é de suma importância que sejam verificadas as condições de segurança e de preparação das aeronaves para o voo, tarefa esta realizada por ocasião da inspeção de aeronave.

3.1.2 A inspeção da aeronave é realizada pelo ML e/ou Aux ML, devendo ser solicitada a intervenção do Loadmaster, sempre que se fizer necessária. Neste capítulo, abordar-se-á, principalmente a inspeção da aeronave C-130, Hércules, utilizada para os lançamentos médios e pesados de fardos e cargas.

3.2 INSPEÇÃO EXTERNA

3.2.1 A inspeção externa é executada para verificar se existe algum tipo de anormalidade na aeronave que impeça o carregamento da carga a ser lançada.

3.2.2 É importante lembrar que, antes de qualquer operação, no perímetro da aeronave as medidas de segurança de circulação devem ser observadas.

3.2.3 SEQUÊNCIA DE INSPEÇÃO

a. Verificar a existência e o correto posicionamento do calço das rodas, para evitar que a aeronave se desloque durante o carregamento

b. Verificar a correta posição da rampa para o carregamento (Rampa 0º).

c. Verificar a existência e o correto posicionamento do ?pau de carga?.

3.3 INSPEÇÃO INTERNA

3.3.1 A inspeção interna é executada para verificar se existe algum tipo de anormalidade na aeronave que impeça o carregamento, a instalação do sistema de extração e o lançamento da carga.

3.3.2 SEQUÊNCIA DE INSPEÇÃO

a. Inicialmente, verificar se existe algo que impeça a carga de correr livremente no interior da aeronave, tal como:

- se os roletes do piso apresentam algum defeito;

- se as travas do trilho lateral estão na posição retraída;e

- se os bancos onde a carga vai ser posicionada estão rebatidos.

b. No C-105, verificar se existe o limitador de movimento da plataforma (Platform Buffer Stop) no ponto estação de instalação da carga.

c. No C-130, verificar se existe a corrente limitadora de movimento da carga para frente.

d. Para o método CDS, verificar a existência e a posição do BSA.

e. Verificar a correta fixação dos assentos ao piso da aeronave, bem como da existência dos cintos de segurança para os demais tripulantes que não estão envolvidos no lançamento.

f. Verificar o estado das argolas laterais e do piso do C-130.

g. Verificar o estado de conservação do cabo de ancoragem.

h. Verificar se os cabos de ancoragem estão corretamente anulados para o lançamento de bordo.

i. Verificar a configuração do cabo de ancoragem para o lançamento CDS (mais próximo da fuselagem).

j. Testar o funcionamento manual e elétrico do sistema pendular (o funcionamento elé- trico é checado com o auxílio do Load Master),no caso de lançamento de bordo pesado.

k. Verificar o funcionamento manual e elétrico do Sistema de Liberação do Container (CDS), juntamente com a afiação da guilhotina quando do lançamento CDS (solicitar apoio do Load Master).

l. Verificar a existência e afiação das facas de salvamento.

3.3.3 Após o carregamento da carga, as travas laterais do lado esquerdo da rampa são acionadas para evitar que a carga volte. Com a carga posicionada e fixada, estas travas devem ser novamente retraídas. É um importante item a ser verificado na inspeção da aeronave.

3.4 INSPEÇÃO DOS ITENS DE SEGURANÇA

3.4.1 No caso de uma emergência a bordo, é importante que alguns itens de segurança estejam em condições de serem utilizados.

3.4.2 VERIFICAR A EXISTÊNCIA E A LOCALIZAÇÃO DOS ITENS ABAIXO

a. Verificar a existência e a correta localização dos extintores de incêndio.

b. Verificar a existência e a correta localização das machadinhas.

c. Verificar a existência e a correta localização das garrafas e das máscaras de oxigê- nio.

d. Caso seja necessária a utilização de quaisquer equipamentos de amarração, os mesmos estarão disponíveis em ambas as fuselagens, à retaguarda das portas laterais (C-130).


CAPÍTULO IV

INSTALAÇÃO DE FARDOS E CARGAS NA AERONAVE

4.1 FARDOS LEVES

4.1.1 Após a preparação e instalação dos paraquedas, os fardos estão prontos para serem conduzidos para a aeronave e serem lançados de acordo com suas características.

4.1.2 Os fardos leves (até 500 lb) são de responsabilidade do MS realizar o lançamento, usualmente nos processos de lançamento Luz Verde ou Vertical da Letra Código.

4.1.3 O MS conectará o gancho da fita de abertura ou o miniengate do fardo no cabo de ancoragem da Anv, dispondo o fardo de maneira que facilite seu deslocamento para o exterior da Anv. Procederá conforme ensinado no curso de MS, podendo ou não ser assistido na tarefa.

4.1.4 O processo de Lançamento de Bordo também é utilizado, geralmente em lançamentos múltiplos de fardos leves.

4.1.5 Na aeronave C-95, para o lançamento múltiplo de fardos, é utilizado um trilho para o auxílio da saída das cargas pela porta, que comporta até 10 fardos A-6 (FAB).

4.2 FARDOS MÉDIOS

4.2.1 Após a preparação e instalação dos paraquedas, os fardos estão prontos para serem levados e instalados na aeronave a fim de serem lançados. A realização do lançamento nos fardos médios (501 lb a 2.200 lb) é de responsabilidade do piloto.

4.2.2 O Mestre de Lançamento (ML), acompanhado pelo seu Auxiliar, conectará o(s) miniengates dos fardos médios no cabo de ancoragem da Anv, dispondo o objeto de lançamento conforme critérios preestabelecidos pelas técnicas DOMPSA e pelo briefing. Antes do lançamento, são realizadas inspeções em pontos predeterminados pelo ML e seu Auxiliar, para que o lançamento seja realizado de maneira satisfatória.

4.2.3 O DOMPSA (ML) realiza a instalação e todos os procedimentos de inspeção e check de procedimentos nos pontos que antecedem o lançamento.

4.2.4 Os fardos médios podem entrar na aeronave para serem lançados em coluna por um ou por dois.

4.2.5 SISTEMA DE RETENÇÃO VERTICAL

a. Sistema com a finalidade de reter, verticalmente, o fardo no interior do compartimento de carga da aeronave. Consiste de um trilho aparafusado no centro do compartimento de carga da aeronave, dividindo-o em duas colunas. O trilho inicia-se na parte anterior do compartimento de carga e se distende até a parte posterior.

b. Nas aeronaves que possuem o sistema posicionado, cada coluna de fardos é independente da outra.

c. A aeronave C-130 Hércules possui o sistema Centerline Vertical Restraint System (CVRS) e a aeronave C-105 Amazonas, o Offcentered CDS Rail System (OCRS).

d. No CVRS, quando os fardos estão posicionados em coluna por um na porta da esquerda, o lado esquerdo do deslizador é posicionado no trilho esquerdo do sistema de trilho duplo da aeronave. O lado direito do deslizador é posicionado no sistema.

e. Quando os fardos estão posicionados em coluna por um na porta da direita, o lado direito do deslizador é posicionado no trilho direito do sistema de trilho duplo da aeronave. O lado esquerdo do deslizador é posicionado no sistema.

f. Quando a carga é colocada no sistema OCRS, ela deve ser colocada do lado direito da aeronave.

g. O deslizador do fardo deve ter a largura de 48 in para ser compatível com o CVRS.

h. Os fardos de carga média (A-22 Simples, Stretch, Duplo e A-23) podem ser lançados em coluna por um na porta da esquerda, em coluna por um na porta da direita e em coluna por dois.

i. Os fardos de ambas as colunas podem ser liberados simultaneamente na mesma ZL, ou os fardos de cada coluna podem ser lançados separadamente em ZL diferentes:

j. No sistema Non CVRS, quando o deslizador possuir 53 ½? como uma das dimensões, a parte anterior do fardo é definida por esta dimensão.

k. Quando do lançamento na formação em coluna por dois, a quantidade de fardos em cada coluna deve ser a mesma.

4.2.6 CONTAINER DELIVERY SYSTEM (CDS)

a. O CDS é um sistema para lançamento de fardos médios no Eqp A-22.

b. O sistema é composto pela BSA, o Release Gate e a Guilhotina.

4.2.7 BUFFER STOP ASSEMBLY (BSA)

a. Quando a aeronave está lançando sem o sistema vertical de retenção, isto é, com a carga no centro da aeronave, deve ser instalada a BSA.

b. A BSA é uma barreira composta de duas placas de duralumínio e seis tubos de alumínio, ligados a uma base similar à plataforma 463 L, para que ela possa se deslocar no trilho da aeronave.

c. A BSA pesa 165 lb, tem capacidade de suportar até 17.600 lb e prover uma retenção de até 3G (três vezes o valor da gravidade).

d. Para que a BSA suporte seu limite máximo de peso, é necessário que se instale uma retenção adicional composta de cadarços CGU de 5.000 lb e/ou as correntes MB- 1 de 10.000 lb resistência.

e. Pelo menos duas retenções de 5.000 lb devem ser instaladas, porém, se o peso total da carga exceder 10.000 lb, devem ser instaladas duas retenções de 10.000 lb ou quatro de 5.000 lb.

4.2.8 RELEASE GATE

a. O Release Gate (cadarço de liberação) é instalado na parte posterior da(s) colunas de fardo(s) com a finalidade de reter o(s) fardo(s) horizontalmente, evitando a saída prematura pela rampa das aeronaves (C-105 e C-130).

b. Confecciona-se com cadarço de nylon tipo XXVI. Por economia de material, é fixada em cada extremidade do cadarço uma argola em ?D?, com 5.000 lb de resistência.

c. É instalado de acordo com os procedimentos previstos na Ordem Técnica (TO) de cada aeronave.

d. Quando a aeronave é equipada com CVRS, deverá existir um Release Gate para cada coluna de fardos, quando lançados separadamente em ZL diferentes.

4.2.9 GUILHOTINA

a. Dispositivo de corte do CDS. Trata-se de uma peça metálica composta por uma lâmina responsável por seccionar o cadarço do Release Gate.

b. Possui um orifício que funciona como um dispositivo de segurança para evitar o corte prematuro do cadarço.

c. É conectado a um cabo de aço que corre pela parte superior da aeronave e vai até próximo à cabine, onde é fixado a um dispositivo no piso responsável pelo seu acionamento.

4.2.10 INSTALAÇÃO DO FARDO NA AERONAVE

a. Após a preparação da aeronave, a cargo do Load Master, o carregamento e a colocação do fardo no ponto estação, o CDS pode ser instalado.

b. No lançamento simples, pode-se utilizar como anteparo do fardo, além do BSA, um conjunto de correntes metálicas tipo MB-1 ou MB-2.

c. No caso da utilização da BSA, é importante que a carga toque completamente a sua Placa de retenção. Para isso, se necessário, pode-se utilizar os dissipadores tipo Honey Comb para preenchimento do espaço.

d. O BSA deverá ser instalado na parte posterior da coluna de fardos.

e. Ancorar os cadarços de fixação (Van Zelm) nas argolas laterais da aeronave ou nas argolas do piso, próximas às laterais.

f. Prender o cadarço cortável com nós de fixação, passando-o pela guilhotina.

g. Realizar a amarração de segurança na guilhotina, a fim de evitar o corte prematuro do cadarço e a consequente extração da carga.

h. Tensionar o cabo de aço da guilhotina até a iminência do ponto de corte.

i. Realizar a ancoragem dos cadarços de fixação com cadarço de algodão tipo I, para evitar que eles fiquem para o meio do piso após o lançamento.

j. Conectar os paraquedas pilotos no cabo de ancoragem.

4.2.11 INSPEÇÃO DO FARDO MÉDIO PARA O LANÇAMENTO

Após instalados a carga e o sistema, os seguintes itens deverão ser checados:

- carga centralizada, no caso de lançamento de uma coluna de fardos; ou simétricas, no caso de lançamento em coluna por dois;

- se as amarrações de fixação, compactação e suspensão da carga estão tensionadas e as sobras retidas;

- se a conexão da carga com o paraquedas/desconector e a conexão do paraquedas piloto com o paraquedas principal estão corretas;

- se a conexão do pequeno engate do paraquedas piloto ao cabo de ancoragem está correta com seu contrapino;

- se os cadarços de fixação Van Zelm estão conectados às argolas da aeronave e às argolas em ?D? do release gate, e se a ancoragem do cadarço está realizada;

- se o Release Gate está devidamente tensionado, e se a guilhotina está corretamente posicionada e com a amarração de segurança confeccionada corretamente (posição e material empregado).

4.3 LANÇAMENTO PESADO

4.3.1 As cargas são lançadas pelo processo LBP (Lançamento de Bordo Pesado), sendo de responsabilidade do piloto da aeronave seu lançamento. São divididas em carga-geral e carga-tipo, onde o peso é computado excluindo o peso do paraquedas.

4.3.2 A amarração de suspensão da carga deve obedecer a uma relação de peso por tirante utilizado como mostra tabela a seguir:

4.3.3 PLATAFORMAS UTILIZADAS

a. As Cargas Pesadas são compactadas sobre plataformas específicas para o lançamento

b. As plataformas utilizadas pelas aeronaves C-105 Amazonas e C-130 Hércules são as Plataformas Modulares Tipo V.

c. As informações das características das plataformas, bem como sua utilização na preparação das cargas, estão nas TO das Aeronaves e no manual técnico de preparação de fardos e cargas.

4.3.4 SISTEMA DE EXTRAÇÃO

Bomb Rack

- Também conhecido como Sistema Pendular, é o componente da aeronave responsável em liberar o paraquedas de extração e, consequentemente, desencadear o lançamento.

- Encontra-se na parte posterior do salão da aeronave, próxima à rampa.

- O paraquedas de extração é preso pelas suas argolas em ?V? nos dois ganchos existentes no sistema, e a linha do pêndulo é conectada no braço do sistema pendular.

4.3.5 PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO

a. São paraquedas que têm por finalidade extrair a carga do interior da aeronave e, no Lançamento de Bordo Pesado (LBP), retirar os paraquedas principais de dentro de suas bolsas. Podem ser de 15 ft, 22 ft e 28 ft.

b. A aeronave C-105 Amazonas utiliza o paraquedas de extração de 15 ft para todos os seus lançamentos.

4.3.6 EFTC

a. O EFTC (Extraction Force Transfer Coupling ou Conjunto de Transferência da Força de Extração) é um equipamento que tem por finalidade transferir o ponto de aplicação da força de extração, inicialmente na plataforma, para os paraquedas principais, de forma a extraí-los de suas bolsas.

b. Ele é projetado para trabalhar em conjunto com a Plataforma Modular Tipo V e pode extrair cargas de 2.520 lb a 42.000 lb.

4.3.7 PARAQUEDAS UTILIZADOS

a. O tipo e a quantidade de paraquedas utilizados nos fardos dependem de três fatores:

- tipo de container;

- peso da carga; e

- tipo de lançamento.

b. Peso Suspenso

- É a capacidade de peso que o paraquedas pode manter suspenso até que a carga toque no solo em segurança.

- Existe um peso suspenso mínimo e máximo, representado em libras (lb), a ser considerado por ocasião da utilização de um determinado paraquedas. Este peso corresponde ao peso da carga preparada para o lançamento.

c. Paraquedas utilizados no lançamento pesado:

- G-12E, G-11A e G-11B.

- OBSERVAÇÃO - existem ainda os paraquedas G-11C e G-11D que não são de dotação do Exército nem da Força Aérea.

d. Os paraquedas também podem ser conectados à carga de maneira conjugada. Entende-se por conjugado de paraquedas o conjunto de mais de um paraquedas utilizados para o lançamento de uma mesma Carga.

e. Para utilização dos conjugados de paraquedas, é necessário que eles sejam preparados com extensões de 20 ft, para que não haja problemas durante o processo de abertura.

f. Ao se montar o conjugado de paraquedas sobre as cargas, é importante lembrar que existe uma sequência correta de sobreposição, conforme a tabela abaixo:

4.3.8 INSTALAÇÃO DA CARGA PARA O LANÇAMENTO

a. Material utilizado (Kit de instalação)

- Fita adesiva (Tape e Crepe).

- Cabo de nylon tipo III, para amarração de segurança do paraquedas de extração e amarração da fita de extração na Argola em ?D?.

- Kit de Amarração de segurança do piso.

- Cadarço de algodão tipo I (80 lb).

- Cordão de algodão Nr 3 ou 5.

- Paquímetro.

- Lanterna.

- Trena.

- Chave de boca regulável.

- Duas chaves de estria (14/15 e 16/17).

- Duas chaves de boca grande (1 1/2 e 1 3/8).

- Chave de fenda grande.

- Chave mista 14.

- Alicate multiuso.

- Canivete.

- Paraquedas de extração.

- Hook Knife.

b. Sequência do carregamento

- Orientar o motorista da empilhadeira.

- Centralizar a carga na direção da rampa.

- A Viatura não deverá se aproximar da Anv. Uma empilhadeira deverá retirar a carga da Vtr e colocá-la dentro da Anv.

- Auxiliar o Load Master, se necessário, no posicionamento da carga no compartimento de carga da aeronave.

c. Instalação do Sistema de Extração

- Instalar e confeccionar o pêndulo no Bomb Rack e anular a sobra da linha do pêndulo com fita crepe.

- Realizar a amarração de segurança do Pqd extração com quatro solturas rápidas (tranças) na barra horizontal da argola em ?D? do Pqd de extração.

- Fazer a amarração da extensão na argola ?30D? com cabo de nylon tipo III a 12?? do piso e ancorá-la com uma perna de cordão de algodão Nr 5, ou duas pernas de cordão de algodão Nr 3.

- Esta amarração é confeccionada com um nó flutuante (Trucker?s hitch), que combina azelha com meio cote no cabo de nylon.

- Conectar a alça da extensão ao elo de conexão com a argola em ?V? cortante do lado do Auxiliar do Mestre de Lançamento.

- Armar o EFTC de acordo com o manual específico.

- Realizar a amarração de segurança do piso passando, com cadarço de nylon tipo XIII, pelas argolas da plataforma, argola do piso e pela argola em ?V? cortante da fita de extração (esta por cima do cadarço da amarração), onde é ancorada com duas pernas de cordão de algodão Nr 3.

- Na aeronave C-105, devem ser instaladas as argolas do piso, que são retráteis, para a confecção da amarração do piso.

- A fixação da amarração é feita do lado esquerdo, e o ajustador de fricção é fixado na carga (parte metálica) com 80 lb.

- Realizar o acabamento da fita de extração no piso da Anv.

- Preparar as amarrações para os procedimentos de emergência na parte dianteira da carga (realizadas com o equipamento MB-2 da Anv).

- A aeronave C-105 Amazonas ainda possui um fusível de segurança que é colocado no trilho lateral direito, com a finalidade de reter horizontalmente a carga, como faz a amarração do piso.

d. Inspeção Final

- Depois de instalada, a carga e o sistema devem ser inspecionados nos seguintes aspectos:

- amarrações de fixação, compactação e suspensão da carga, tensionadas e retidas;

- conexões da carga do paraquedas-desconector e paraquedas piloto-principal;

- amarração do piso: posição, tensão e conexão adequadas;

- fusível de segurança pronto (Anv C-105).

- Acionador do EFTC armado e seu pino de liberação rápida trancando a tampa e não travando o braço.

- Conexões do elo de Conexão do EFTC corretas e se a segurança da argola de corte da amarração do piso não se desfez.

- Fita de extração do paraquedas corretamente disposta no piso da aeronave e a amarração da rampa corretamente confeccionada.

- Sistema pendular corretamente preparado e a amarração de segurança do paraquedas de extração feita.

- Travas laterais do lado esquerdo da rampa retraídas.


CAPÍTULO V

PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE BORDO PESADO

5.1 GENERALIDADES

5.1.1 O Lançamento de Bordo Pesado (LBP), nas aeronaves C-130 e C-105, poderá ser executado tanto por militares do EB quanto da FAB

5.1.2 Quando a carga for do Exército, a missão será realizada em conjunto. Caso a mesma for da aeronáutica, a missão é de responsabilidade da FAB.

5.1.3 A equipe mínima para lançamento de carga em conjunto, na aeronave C-130, deverá ser composta por três Mestres de Carga (Load Master), um Mestre de Lançamento (ML) e um Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) qualificados em lançamento pesado (HEAVY), identificados como:

a) Primeiro Mestre de Carga (1° LM)

- Será responsável pela comunicação com o navegador e passará os pontos de cheques de lançamento aos demais tripulantes na cabine de carga durante o voo, e comandará as travas da direita e da esquerda e o punho de soltura manual (T) do Bomb Rack durante o lançamento

b) Segundo Mestre de Carga (2° LM)

- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado esquerdo da aeronave, além de prender a corrente de emergência da esquerda.

c) Terceiro Mestre de Carga (3° LM)

- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado direito da aeronave, além de prender a corrente de emergência da direita.

d) Mestre de Lançamento (ML)

- Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os itens contidos no Check-List relativo à carga do lado esquerdo da aeronave.

e) Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML)

- Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os itens contidos no Check-List relativos à carga do lado direito da aeronave, além de cortar a fita de extração do paraquedas de extração em caso de emergência a bordo.

5.1.4 A equipe mínima para lançamento de carga, em conjunto, na aeronave C-105 deverá ser composta, além da tripulação mínima prevista, de mais dois Mestres de Carga (Load Master), um Mestre de Lançamento (ML) e um Auxiliar do Mestre de Lançamento qualificados em lançamento pesado (HEAVY), identificados como:

a) Mecânico (Mec)

- Será o responsável pelo Seletor de Lançamento e pelo Punho de soltura manual do Bomb Rack durante o lançamento.

b) Primeiro Mestre de Carga (LM 1)

- Será o responsável pela comunicação com o navegador, passará os pontos de cheques de lançamento aos demais tripulantes na cabine de carga durante o voo, realizará a verificação de todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado direito da aeronave, além de prender a corrente de emergência do lado direito.

c) Segundo Mestre de Carga (LM 2)

- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado esquerdo da aeronave, além de prender a corrente de emergência da esquerda.

d) Mestre de Lançamento (ML

- Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os itens contidos no Check-List relativo à carga do lado esquerdo da aeronave. No caso de uso da Vanzelme, será o responsável por prender a carga do lado esquerdo da aeronave.

e) Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML)

- Será o responsável por instalar o sistema de extração da carga e checar todos os itens contidos no Check-List relativos à carga do lado direito da aeronave, além de cortar a fita de extração do paraquedas de extração em caso de emergência a bordo.

5.1.5 Na ausência de militares do Exército Brasileiro (EB) a bordo, tanto na aeronave C-130 quanto na C-105, as funções de Mestre de Lançamento (ML) e Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) deverão ser exercidas pelo 2º Mestre de Carga e o 3º Mestre de Carga, respectivamente, desde que os mesmos tenham as mesmas qualificações dos militares do DOMPSA em função.

5.1.6 Por ocasião de um lançamento pesado, desde a decolagem até o pouso, há a necessidade de que a equipe realize procedimentos em voo em determinados pontos, de maneira que todo o sistema seja inspecionado ao longo do percursso, a fim de evitar quaquer tipo de anormalidade e ou emergência, bem como deixar a carga em condições de ser extraída. Logo, a equipe de lançamento do EB deverá realizar o check dos seguintes pontos:

a) ponto de vinte minutos;

b) ponto de dez minutos;

c) ponto de seis minutos; e

d) ponto de um minuto.

5.1.7 A equipe de lançamento pesado na aeronave C-130, quando em função, deve assim se posicionar para proceder aos cheques e inspeções nos pontos predeterminados.

5.1.8 A equipe de lançamento pesado na aeronave C-105, quando em função, deve assim se posicionar para proceder aos cheques e inspeções nos pontos predeterminados.

5.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-130

5.2.1 PONTO DE 20 (VINTE) MINUTOS

a. Alerta de 20 (vinte) minutos Ciente (1º LM): o 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais elementos em função por gesto e voz.

b. Após o recebimento do ?Alerta 20? dado por voz e gestos pelo 1º LM, os demais integrantes da equipe deslocam-se para a parte traseira da aeronave a fim de realizarem os procedimentos do ponto, desde a retaguarda até a frente da mesma.

c. Aux ML ? após o recebimento do ?Alerta 20? dado por voz e gestos pelo ML, inspeciona a Linha do Pêndulo com sua ancoragem e sobras de cadarço.

d. ML ? inspeciona o Bomb Rack, checando se os pinos de verificação estão na posição baixa, meia-lua de verificação no seu entalhe, ganchos armados.

e. Aux ML ? inspeciona o paraquedas de extração, verificando as sobras de cadarço, fixação da fita de extração, alças de fechamento do paraquedas e cabo de segurança.

f. ML ? inspeciona a amarração de segurança do paraquedas de extração, verificando se a mesma foi realizada com cabo de nylon tipo III (550 lb) e se a ancoragem foi feita com quatro nós de soltura rápida.

g. Aux ML ? inspeciona a amarração da fita de extração na argola ?30D?, estrangulamento da fita, nó na altura de 12 in, tensão da fita e amarração de ancoragem da fita.

h. ML/Aux ML ? inspecionam a fita de extração, verificando a distensão da mesma ao longo do piso da aeronave sem torções e a sua fixação ao piso.

i. Aux ML ? inspeciona a conexão das fitas de abertura e extração no elo de conexão - fita de extração conectada do lado esquerdo com todos os loopings envolvendo o espaçador e a fita de abertura conectada do lado direito com todos os loopings envolvendo o espaçador.

j. ML ? inspeciona a conexão do elo de conexão à tranca do elo de conexão - alinhamento dos pontos (seta e círculo) e engrazamento do elo-tranca à tranca do elo.

k. Aux ML ? inspeciona a amarração de segurança adicional do piso da aeronave - plataforma presa ao piso da aeronave, com o cadarço passando pela guilhotina da fita de extração e frenada com duas pernas de cordão de algodão Nr 3 (16 lb cada), ou uma perna de cordão de algodão Nr 5 (31 lb);

l. Aux ML ? inspeciona a conexão da fita de abertura - conexão do grande engate à cabeçada do(s) paraqueda(s), a amarração de segurança e a fita de abertura; ancoragem do engate.

m. ML ? inspeciona o cabo de força - conexão do cabo na tranca do elo de conexão (pino e contrapino); fixação do cabo à carga com cadarço de algodão tipo I (80 lb); conexão do cabo ao acionador (colar de ajustagem) com pino e contrapino.

n. ML ? inspeciona o acionador - conexão do cabo de força com pino e contrapino; fixação do acionador no suporte do acionador; tampa do acionador pinada com pino de soltura rápido do braço do acionador; braço do acionador em contato com o Guard-Rail do trilho lateral.

- Assegurar-se de que os parafusos no EFTC link adapter, o latch assembly e os parafusos através dos spacers no link assembly estejam apertados e alinhados com o eixo longitudinal da aeronave.

o. 2º e 3º LM ? após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de ?2?).

p. Aux ML ? após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de ?2?).

q. ML ? após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 20 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de ?2?).

r. O 1º Mestre de Carga após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.

5.2.2 PONTO DE 10 (DEZ) MINUTOS

a. LM ? O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz.

b. ML/Aux ML ? inspecionam as amarrações da carga - tensão das amarrações, existência de sobra de cadarços; tensores fechados e frenados.

c. ML/Aux ML ? inspecionam a amarração de suspensão - tirantes fixos nos grandes engates, existência do cabresto; amarração central dos tirantes com cadarço de algodão tipo I (80 lb).

d. ML/Aux ML ? inspecionam a amarração de segurança dos paraquedas - fixação das amarrações à plataforma; amarrações passando pelas alças de transporte das bolsas dos paraquedas (sentido de saída); capa de cabo de nylon tipo III (550 lb) envolvendo os três tirantes e passando por dentro da guilhotina para o corte.

e. ML/Aux ML ? inspecionam os objetos estranhos soltos sobre a plataforma ou a carga.

f. ML/Aux ML ? inspecionam a carga propriamente dita - proteção das partes frágeis, proteção das quinas vivas; existência de etiquetas de identificação do material (perigoso, explosivo, etc); inspeções de acordo com a especificidade da carga (Vtr, Obuses, etc).

g. ML/Aux ML ? inspecionam a amarração de emergência da plataforma - fixação do médio engate na plataforma, com parafuso apertado e porcas para fora.

h. 2º e 3º LM ? após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado).

i. Aux ML ? após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado).

j. ML ? após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 10 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado).

k. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.

5.2.3 PONTO DE 6 (SEIS) MINUTOS

a. LM ? O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz.

b. Aux ML ? realiza a inspeção geral do desconector - porcas e parafusos apertados com chaves específicas.

c. ML ? realiza a inspeção do Timer - arame de disparo no seu alojamento; etiqueta de identificação do teste do timer posicionada.

d. Aux ML ? inspeciona as fixações do desconector à carga - ancorada a carga em pelo menos três pontos de fixação com cabo de nylon tipo III (550 lb); cadarço do arame de disparo amarrado com nós de meio cote na alça de transporte do paraquedas da direita; amarração de segurança do cadarço do arame de disparo no lado esquerdo do elo de suspensão superior com duas pernas de cadarço de algodão tipo I (80 lb).

e. ML ? inspeciona a linha de arrasto - ancorada no elo de conexão mais da direita e no elo de suspensão inferior direito, com material apropriado para cada desconector.

f. ML/Aux ML ? inspeciona, as conexões do(s) elo(s) de conexão - elos presos ao elo de suspensão superior (ambas as unhas engrazadas); elos envolvidos com borrachas de dobragem; extensões dos paraquedas de carga conectadas ao(s) elo(s) de conexão respectivo(s) e ao(s) engate(s) do paraquedas, protegido(s) por coifa.

g. ML/Aux ML ? inspeciona as conexões dos elos de suspensão inferior - elos conectados aos seus respectivos tirantes de suspensão da carga (orientação dos tirantes).

h. ML/Aux ML ? inspecionam o paraquedas de emergência - enganchando no cabo de ancoragem (ML e Aux ML).

i. 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).

j. Aux ML ? após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).

k. ML ? após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 6 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).

l. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.

5.2.4 PONTO DE REDUÇÃO DE VELOCIDADE (PRV)

A cargo dos LM.

5.2.5 PONTO DE 1 (UM) MINUTO

a. ?Alerta de 1 (um) minuto ciente LM? (LM).

b. ML ? deverá remover a amarração de segurança do paraquedas de extração.

c. Aux ML ? apanha a faca de secção da fita de extração, mostrando-a ao ML.

d. 2º e 3º LM ? informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de ?1?).

e. Aux ML ? informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de ?1?).

f. ML ? informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de ?1?).

g. O 1º Mestre de Carga informa ao navegador que os cheques foram executados.

5.2.6 PONTO DE LIBERAÇÃO DA CARGA

A cargo dos LM.

5.2.7 PONTO DE CONCLUSÃO DO LANÇAMENTO

A cargo dos LM.

5.2.8 PONTO DE NORMATIZAÇÃO

A cargo dos LM.

5.3 PROCEDIMENTOS EM VOO NA AERONAVE C-105

5.3.1 PONTO DE 20 (VINTE) MINUTOS

a. 1º LM ? O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais elementos em função por gesto e voz.

b. Após o recebimento do ?Alerta 20? dado por voz e gestos pelo 1º LM, os demais integrantes da equipe deslocam-se para a parte traseira da aeronave a fim de realizarem os procedimentos do ponto, desde a retaguarda até a frente da mesma.

c. Aux ML ? após o recebimento do ?Alerta 20? dado por voz e gestos pelo 1º LM, inspeciona a Linha do Pêndulo com sua ancoragem e sobras de cadarço.

d. ML ? inspeciona o bomb rack, checando se os pinos de verificação estão na posição reset.

e. Aux ML ? inspeciona os pinos de fixação do bomb rack se estão presos.

f. Aux ML ? inspeciona a linha do pêndulo, a ancoragem e as sobras de cadarço.

g. Aux ML ? inspeciona o paraquedas de extração, verificando as sobras de cadarço, a fixação da fita de extração,as alças de fechamento do paraquedas e o cabo de segurança.

h. ML e Aux ML ? inspeciona o cabo de ancoragem - fora do batente, para livre deslocamento do gancho da fita de abertura.

i. Aux ML ? inspeciona a placa defletora da direita - fixada e travada.

j. Aux ML ? inspeciona o fusível da trava lateral direita (trava logística) - fixado

k. ML e Aux ML ? inspeciona as travas laterais da rampa - travas rebatidas para livre deslocamento pelo piso da aeronave.

l. ML e Aux ML ? inspeciona os trilhos do piso da aeronave - travados nos alojamentos, fixos ao piso.

m. ML ? inspeciona a amarração de segurança do paraquedas de extração, verificando se a mesma foi realizada com cabo de nylon tipo III (550 lb) e se a ancoragem foi feita com quatro nós de soltura rápida.

n. Aux ML ? inspeciona a amarração da fita de extração na argola ?30D?, - estrangulamento da fita, nó na altura de 12 in, tensão da fita e amarração de ancoragem da fita com cabo de nylon tipo III e amarração de segurança na argola ?30D? com cordão de algodão Nr 5.

o. ML/Aux ML ? inspecionam a fita de extração, verificando a distensão da mesma ao longo do piso da aeronave sem torções e sua fixação ao piso.

p. Aux ML ? inspeciona a conexão das fitas de abertura e extração no elo de conexão - fita de extração conectada do lado esquerdo com todos os loopings envolvendo o espaçador e a fita de abertura conectada do lado direito com todos os loopings envolvendo o espaçador.

q. ML ? inspeciona a conexão do elo de conexão à tranca do elo de conexão - alinhamento dos pontos (seta e círculo) e engrazamento do elo-tranca à tranca do elo.

r. Aux ML ? inspeciona a amarração de segurança adicional do piso da aeronave - plataforma presa ao piso da aeronave em dois pontos, com o cadarço de nylon tipo X (85 in), 9.500 lb de resistência, passando pela guilhotina da fita de extração e frenada com duas duas pernas de cordão de algodão Nr 5 (31 lb).

s. Aux ML ? inspeciona a conexão da fita de abertura - conexão do grande engate à cabeçada do(s) paraqueda(s); a amarração de segurança e a fita de abertura; ancoragem do engate.

t. ML ? inspeciona o cabo de força - conexão do cabo na tranca do elo de conexão (pino e contrapino); fixação do cabo à carga com cadarço de algodão tipo I (80 lb); conexão do cabo ao acionador (colar de ajustagem) com pino e contrapino.

u. ML ? inspeciona o acionador - conexão do cabo de força com pino e contrapino; fixação do acionador no suporte do acionador; tampa do acionador pinada com pino de soltura rápido do braço do acionador; braço do acionador armado em contato com o Guard-Rail do trilho lateral sem o pino de trancamento.

- Obs: assegurar-se de que os parafusos no EFTC link adapter, o latch assembly e os parafusos através dos spacers no link assembly estejam apertados e alinhados com o eixo longitudinal da aeronave.

v. 2º e 3º LM ? após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de ?2?).

w.Aux ML ? após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de ?2?).

x. ML ? após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 20 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de ?2?).

y. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.

5.3.2 PONTO DE 10 (DEZ) MINUTOS

a. LM ? o 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz.

b. ML/Aux ML ? inspecionam as amarrações da carga - tensão das amarrações, existência de sobra de cadarços; tensores fechados e frenados.

c. ML/Aux ML ? inspecionam a amarração de suspensão - tirantes fixos nos grandes engates, existência do cabresto; amarração central dos tirantes com cadarço de algodão tipo I (80lb)

d. ML/Aux ML ? inspecionam a amarração de segurança dos paraquedas - fixação das amarrações à plataforma; amarrações passando pelas alças de transporte das bolsas dos paraquedas (sentido de saída); capa de cabo de nylon tipo III (550 lb) envolvendo os três tirantes e passando por dentro da guilhotina para o corte.

e. ML/Aux ML ? inspecionam os objetos estranhos soltos sobre a plataforma ou a carga.

f. ML/Aux ML ? inspecionam a carga propriamente dita - proteção das partes frágeis, proteção das quinas vivas; existência de etiquetas de identificação do material (perigoso, explosivo, etc); inspeções de acordo com a especificidade da carga (Vtr, Obuses, etc).

g. ML/Aux ML ? inspecionam a amarração de emergência da plataforma - fixação do médio engate na plataforma, com parafuso apertado e porcas para fora.

h. 2º e 3º LM ? após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado).

i. Aux ML ? após a realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado).

j. ML ? após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 10 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado).

k. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.

5.3.3 PONTO DE 6 (SEIS) MINUTOS

a. LM ? O 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais LM por gesto e voz.

b. Aux ML ? realiza a inspeção geral do desconector - porcas e parafusos apertados com chaves específicas.

c. ML ? realiza a inspeção do Timer - arame de disparo no seu alojamento; etiqueta de identificação do teste do timer posicionada.

d. Aux ML ? inspeciona as fixações do desconector à carga - ancorado à carga em pelo menos três pontos de fixação com cabo de nylon tipo III (550 lb); cadarço do arame de disparo amarrado com nós de meio cote na alça de transporte do paraquedas da direita; amarração de segurança do cadarço do arame de disparo no lado esquerdo do elo de suspensão superior com duas pernas de cadarço de algodão tipo I (80lb).

e. ML ? inspeciona a linha de arrasto - ancorada no elo de conexão mais da direita e no elo de suspensão inferior direito, com material apropriado para cada desconector.

f. ML/Aux ML ? inspecionam as conexões do(s) elo(s) de conexão - elos presos ao elo de suspensão superior (ambas as unhas engrazadas); elos envolvidos com borrachas de dobragem; extensões dos paraquedas de carga conectadas ao(s) elo(s) de conexão respectivo(s) e ao(s) engate(s) do paraquedas, protegido(s) por coifa.

g. ML/Aux ML ? inspecionam as conexões dos elos de suspensão inferior - elos conectados aos seus respectivos tirantes de suspensão da carga (orientação dos tirantes).

h. ML/Aux ML ? inspecionam o paraquedas de emergência, enganchando no cabo de ancoragem.

i. 2º e 3º LM ? após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).

j. Aux ML ? após a realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).

k. ML ? após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 6 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).

l. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.

5.3.4 PONTO DE REDUÇÃO DE VELOCIDADE (PRV)

A cargo dos LM.

5.3.5 PONTO DE 1 (UM) MINUTO

a. ?Alerta de 1 (um) minuto Ciente LM? (LM).

b. ML ? deverá remover a amarração de segurança do paraquedas de extração.

c. Aux ML ? apanha a faca de secção da fita de extração, mostrando-a ao ML.

d. 2º e 3º LM ? informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de ?1?).

e. Aux ML ? informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de ?1?).

f. ML ? informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de ?1?).

g. O 1º Mestre de Carga informa ao navegador que os cheques foram executados.

5.3.6 PONTO DE LIBERAÇÃO DA CARGA

A cargo dos LM.

5.3.7 PONTO DE CONCLUSÃO DO LANÇAMENTO

A cargo dos LM.

5.3.8 PONTO DE NORMATIZAÇÃO

A cargo dos LM.

5.4 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO

5.4.1 PLATAFORMA SOLTA ANTES DA LUZ VERDE

a. 1º LM ? notifica o piloto - ?Mau funcionamento, Plataforma solta?.

b. LM ? conectar as amarrações traseiras de emergência - à plataforma

c. 1º LM ? informa ao Piloto - ?Porta-Carga e Rampa livres para o fechamento?.

d. LM ? ?informa ? plataforma ? travada / segura?.

e. LM ? ?informa ? lista de cheques de mau funcionamento completa?.

f. LM ? executa a lista de cheques de conclusão do lançamento.

5.4.2 PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO FALHA EM SOLTAR MECANICAMENTE OU CAI NA RAMPA

a. 1º LM ? notifica o piloto - ?Mau funcionamento? e dá uma breve descrição do problema.

b. LM ? conectar as amarrações traseiras de emergência à plataforma.

c. 1º LM ? informa ao Piloto - ?Porta-Carga e Rampa livres para o fechamento?.

d. LM ? ?informa ? plataforma - travada / segura?.

e. LM ? ?informa ? Lista de cheques de mau funcionamento completa?.

5.4.3 CARGA FALHA AO SER EXTRAÍDA COM UM PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO INFLADO FORA DA AERONAVE

a. 1º LM ? notifica o piloto - ?Mau funcionamento? e dá uma breve descrição do problema.

b. LM ? conectar as amarrações traseiras de emergência - à plataforma.

c. Aux ML ? corta a fita de extração.

d. 1º LM ? informa ao Piloto - ?Porta-Carga e Rampa livres para o fechamento?.

e. LM ? ?informa ? plataforma ? travada / segura?.

f. LM ? ?informa ? lista de cheques de mau funcionamento completa?.

g. LM ? executa a lista de cheques de conclusão do lançamento.

5.5 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELO LANÇAMENTO

5.5.1 LM ? As travas (logísticas) do lado esquerdo e da direita (táticas) deverão ser inspecionadas quanto ao travamento adequado. No caso do travamento da direita, deverá ser utilizado o máximo de travas possíveis. Este item evitará que a carga se movimente no interior da aeronave após o ponto de 10 (dez) minutos, quando a carga estará presa pelo fusível e pela amarração adicional de segurança de 9.500 lb, que será retraída pela força do paraquedas de extração.

5.5.2 A carga deverá ser inspecionada de acordo com a ficha de inspeção de fardos para o lançamento pesado (Heavy) e checada nos check-points de acordo com o Check-List para carga em lançamento pesado (Heavy).

5.5.3 No briefing da missão, deverão ser abordados os procedimentos de emergência e comentados pelo Mestre de Carga (LM).

5.5.4 Deverá ser evitado o carregamento direto do caminhão. A carga a ser lançada deverá ser passada do caminhão para um Loader ou empilhadeira e, posteriormente, ao avião.

5.5.5 O recebimento, o carregamento e a inspeção da (s) carga (s), assim como as condições dos roletes da aeronave, são de responsabilidade do Mestre de Carga.

5.6 LANÇAMENTO MÚLTIPLO EM PLATAFORMA MODULAR TIPO V

5.6.1 MATERIAL EMPREGADO

a.Pqd de extração compatível com o peso da carga (conforme tabela) e fita de extração de 60 ft:

b.Monoelo tipo IV p/ conexão da fita de extração de 60 ft nos Pqd de extração de 22 e 28 ft; cadarço de algodão tipo I, 80 lb de resistência; fita adesiva; cordão de algodão Nr 3 e 5; e luvas.

5.6.2 PREPARAÇÃO DO PARAQUEDAS DE EXTRAÇÃO

a. Preparar o Pqd de extração das 2ª e 3ª cargas (se for o caso) a sair da aeronave, removendo o cabo de segurança da argola em ?V? inclinada e amarrando-o no lado oposto da bolsa com a linha do pêndulo.

b. Passar a linha do pêndulo de baixo para cima pelo cabo de segurança e, posteriormente, dentro da alça da linha do pêndulo, até que fique sem sobras, realizando três meio-cotes.

c. Isolar as argolas em ?V? do Pqd de extração com fita adesiva.

5.6.3 FECHAMENTO DA BOCA DA BOLSA DO Pqd de EXTRAÇÃO

a. Pqd de extração 15 ft ? fazer o fechamento da boca da bolsa com duas pernas e uma volta de cordão de algodão Nr 5.

b. Pqd de extração 22 ft e 28 ft ? fazer o fechamento da boca da bolsa com uma perna e uma volta de cadarço de algodão tipo I, 80 lb de resistência. Na sua conexão com a fita de extração, utilizar um monoelo tipo IV.

c. O Pqd de extração deve ser posicionado distante de pontos da carga, onde possa haver interferência na hora da abertura.

5.6.4 MONTAGEM DO SISTEMA

a. Embarcar as cargas na aeronave e proceder como já descrito anteriormente na montagem do sistema de extração da primeira carga.

b. INSTALAÇÃO DO Pqd DE EXTRAÇÃO DA 2ª CARGA A SAIR DA AERONAVE - Fixar o Pqd de extração na parte anterior da 1ª carga, próximo ao centro. O lado da amarração da linha do pêndulo com o cabo de segurança deve estar voltado para fora e sua boca para baixo.

- Fazer a ruptura sobre a alça da linha do pêndulo, utilizando três pernas e uma volta do cadarço de algodão tipo I de 80 lb de resistência,com nó de cirurgião com fixação. Passar estas três pernas por um ponto fixo da carga.

- Se esse ponto fixo na carga for um tensor, deverá ser utilizada uma luva para evitar que alguma parte do equipamento do Pqd de extração Ext fique preso na mesma.

- Fixar o Pqd de extração com uma perna de cadarço de algodão tipo I de 80 lb de resistência iniciando a amarração do lado direito da carga, passando por cima do Pqd de extração e finalizando a amarração num ponto da carga do lado esquerdo com três meio-cotes, alternados de cada lado. Deixar o Pqd de extração bem fixo à carga.

- Amarrar a fita de extração logo abaixo do Pqd de extração ou mais próximo do centro da carga com duas pernas e uma volta do cadarço de algodão tipo I de 80 lb de resistência. Fazer primeiro um nó de cirurgião com fixação num ponto fixo da carga e, a seguir, fazer o mesmo nó sobre a fita de extração (nó de segurança).

- Sanfonar a fita de extração no espaço compreendido entre as duas cargas até a sua alça, retirando a sua torção. Amarrá-la com cordão de algodão Nr 3.

- Prender a alça da fita de extração no elo de conexão (EFTC).

- Preparar as amarrações para os procedimentos de emergência na parte dianteira da carga (realizadas com o equipamento MB-2 da aeronave).

- Fazer a inspeção final de todos os sistemas.

5.7 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LBP C-130 E C-105


CAPÍTULO IV

PROCEDIMENTOS PARA O LANÇAMENTO DE FARDOS MÉDIOS

6.1 GENERALIDADES

6.1.1 O Lançamento de Fardos Médias (CDS), nas aeronaves C-130 e C-105, poderá ser executado tanto por militares do EB quando da FAB.

6.1.2 Quando o fardo for do Exército, a missão será realizada em conjunto. Caso a mesma for da Aeronáutica, a missão é de responsabilidade da FAB.

6.1.3 A equipe mínima para lançamento de fardo em conjunto, nas aeronaves C-130 e C-105, deverá ser composta por três Mestres de Carga, um ML e um Aux ML qualificados em lançamento de Fardos Médios (CDS), identificados como:

a) Primeiro Mestre de Carga (1° LM)

- Será o responsável pela comunicação com o navegador e passará os pontos de cheques de lançamento aos demais tripulantes na cabine de carga durante o voo.

b) Segundo Mestre de Carga (2° LM)

- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado esquerdo da aeronave, além de prender a Amarração de Emergência do lado esquerdo.

c) Terceiro Mestre de Carga (3° LM)

- Será o responsável por checar todos os itens contidos no Check-List relativo ao lado direito da aeronave, além de prender a Amarração de Emergência do lado direito.

d) Mestre de Lançamento (ML)

- Será o responsável por instalar o fardo na aeronave e checar todos os itens contidos no Check-List relativos ao lado esquerdo.

e) Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML)

- Será o responsável por instalar o fardo na aeronave e checar todos os itens contidos no Check-List relativos ao lado direito.

f) Na ausência de militares do Exército Brasileiro (EB) a bordo, tanto na aeronave C-130 quanto na C-105, as funções de Mestre de Lançamento (ML) e Auxiliar do Mestre de Lançamento (Aux ML) deverão ser exercidas pelo 2º Mestre de Carga e o 3º Mestre de Carga, respectivamente, desde que esses tenham as mesmas qualificações dos militares DOMPSA em função.

6.1.4 Por ocasião de um lançamento pesado, desde a decolagem até o pouso, existe a necessidade de que a equipe em função realize procedimentos em voo em determinados pontos, de maneira que todo o sistema seja inspecionado ao longo do percurso, a fim de evitar qualquer tipo de anormalidade e/ou emergência, bem como deixar o fardo em condições de ser lançado. Por conseguinte, a equipe de lançamento do EB deverá realizar o check dos seguintes pontos:

a) ponto de 20 (vinte) minutos;

b) ponto de 10 (dez) minutos;

c) ponto de 6 (seis) minutos; e

d) ponto de 1 (um) minuto.

6.1.5 A equipe de lançamento de Fardo Médio, quando em função, deve assim se posicionar para proceder aos cheques e inspeções nos pontos predeterminados.

6.2 PROCEDIMENTOS EM VOO NAS AERONAVES C-130 E C-105

6.2.1 PONTO DE 20 (VINTE) MINUTOS

a. Alerta de 20 (vinte) minutos Ciente (1º LM) - o 1º Mestre de Carga (LM) coteja para o navegador e anuncia aos demais elementos em função por gesto e voz.

b. ML/Aux ML ? inspecionam a fixação do Buffer Stop Assembly (BSA).

c. ML/Aux ML ? inspecionam a retenção de adicional composta de cadarços CGU de 5.000 lb e/ou as correntes MB-1 de 10.000 lb resistência, escorando o BSA.

d. ML/Aux ML ? inspecionam a ancoragem dos cadarços de fixação (Van Zelm) no Release Gate (por meio das argolas em ?D?) e nas argolas laterais da aeronave ou nas argolas do piso, próximas às laterais.

e. ML/Aux ML ? inspecionam a amarração do cadarço de fixação com o cadarço de algodão tipo I, que evita que aquele fique para o meio do piso após a secção do cadarço cortável.

f. ML/Aux ML ? inspecionam o Release Gate ? se esse está tensionado, preso ao cadarço de fixação e passando pela guilhotina.

g. 2º e 3º LM ? após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de ?2?).

h. Aux ML ? após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de ?2?).

i. ML ? após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 20 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 20 (vinte) minutos (mão direita em forma de ?2?).

j. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.

6.2.3 PONTO DE 10 (DEZ) MINUTOS a. Alerta de 10 (dez) minutos Ciente (LM) - o 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz.

b. ML/Aux ML ? inspecionam o fardo propriamente dito, etiquetas de identificação do material (perigoso, explosivo, etc); inspeções de acordo com a especificidade do fardo e existência de sobra de cadarços e objetos estranhos soltos sobre o fardo.

c. ML/Aux ML ? inspecionam a amarração de emergência do fardo - fixação da argola em ?D? na parte anterior do fardo e existência do CGU.

d. ML/Aux ML ? inspecionam o paraquedas do fardo e sua fixação ao Anel de Ligação do Pqd Piloto.

e. ML/Aux ML ? inspecionam o Pqd Piloto ? se esse está com a boca voltada para a rampa da aeronave e corretamente enganchado no cabo de ancoragem através do clevis.

f. 2º e 3º LM ? após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado).

g. Aux ML ? após a realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado).

h. ML ? após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 10 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 10 (dez) minutos (mão direita com punho cerrado).

i. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.

6.2.4 PONTO DE 6 (SEIS) MINUTOS

a. Advertência de 6 (seis) minutos Ciente (LM) - o 1º Mestre de Carga coteja para o navegador e anuncia aos demais Mestres de Carga por gesto e voz.

b. ML/Aux ML ? realizam a inspeção da guilhotina ? lâminas amoladas e existência da Amarração de Segurança para evitar o corte prematuro.

c. ML/Aux ML ? realizam a inspeção do cabo de aço ? se esse está tenso, passando pela roldana e fixado à guilhotina.

d. 2º e 3º LM ? após a realização dos seus procedimentos, informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).

e. Aux ML ? após realização do seu procedimento, informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).

f. ML ? após a realização do seu procedimento e o recebimento do pronto do cheque do Alerta 6 realizado pelo seu auxiliar, informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 6 (seis) minutos (mão direita aberta).

g. O 1º Mestre de Carga, após o recebimento dos cheques realizados pelos 1º e 2º LM e pelo ML, informa ao navegador que os cheques foram executados.

6.2.5 PONTO DE REDUÇÃO DE VELOCIDADE (PRV) A cargo dos LM

6.2.6 PONTO DE 1 (UM) MINUTO

a. Alerta de 1 (um) minuto Ciente LM (LM).

b. 2º e 3º LM ? apontam a Amarração de Emergência.

c. 2º e 3º LM ? informam por sinais e gestos convencionados ao 1º LM o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de ?1?).

d. Aux ML ? informa ao ML por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de ?1?).

e. ML ? informa ao 1º LM por sinais e gestos convencionados o pronto do cheque do Alerta de 1 (um) minuto (mão direita em forma de ?1?).

f. O 1º Mestre de Carga informa ao navegador que os cheques foram executados.

g. ML/Aux ML ? observam o acendimento da luz verde e o acionamento da guilhotina.

6.2.7 PONTO DE LIBERAÇÃO DO FARDO A cargo dos pilotos.

6.2.8 PONTO DE CONCLUSÃO DO LANÇAMENTO A cargo dos pilotos.

6.2.9 PONTO DE NORMATIZAÇÃO A cargo dos pilotos.

6.3 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA A BORDO A cargo da Tripulação da FAB

6.4 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA OS ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELO LANÇAMENTO

6.4.1 O fardo deverá ser inspecionado de acordo com a ficha de inspeção de fardos para o lançamento pesado (Heavy) e checada nos check-points de acordo com o Check-List para carga em lançamento pesado (Heavy).

6.4.2 No briefing da missão, deverão ser abordados os procedimentos de emergência e comentados pelo Mestre de Carga (LM).

6.4.3 Deverá ser evitado o carregamento direto do caminhão. O fardo a ser lançado deverá ser passado do caminhão para um Loader ou empilhadeira e, posteriormente, ao avião.

6.4.4 O recebimento, carregamento e inspeção do(s) fardo(s), assim como as condições dos roletes da aeronave, são de responsabilidade do Mestre de Carga.

6.5 FICHA DE INSPEÇÃO PARA LANÇAMENTOS DE FARDO MÉDIO


CAPÍTULO VII

EQUIPE TERRA

7.1 DEFINIÇÕES E CARACTERÍSTICAS

A equipe terra é parte da equipe DOMPSA no lançamento de fardos e cargas. Tem como responsabilidades participar da inspeção prélançamento, a fim de saber o montante e características dos materiais que serão empregados e recolher os materiais salvados. Em exercício, essa equipe recolhe todo o material, tanto da preparação de cargas, quanto das cargas propriamente ditas.

7.2 COMPOSIÇÃO MÍNIMA E APOIOS DA EQUIPE TERRA

- Um DOMPSA Ch Eq Terra

- Um Aux DOMPSA

- Oito Cabos/Soldados

- Uma Vtr ¾ t

- Uma Vtr Munk

- Uma Vtr 5 t

- Uma Ambulância com médico ou apoio pré-hospitalar

A depender da envergadura da missão, do comprimento da ZL, do briefing de lançamento e dos meios recebidos, deve-se reforçar a equipe, a fim de permitir a continuidade das missões de lançamento e a preservação do material, evitando seu extravio.

7.3 DOMPSA CHEFE DA EQUIPE TERRA

7.3.1 O Chefe da equipe terra é o especialista DOMPSA, responsável de solo pelas atividades de segurança, sinalização, informações, recolhimento de cargas e retraimento da Zona de Lançamento (ZL).

7.3.2 Ao receber a missão, por meio do Relatório de Lançamento Aéreo de Suprimento (RLAS), confeccionado mediante o fornecimento dos dados da preparação da carga enviados pela Companhia de Preparação de Lançamento de Cargas (CPLC), deverá, havendo dúvidas, tomar nota dos dados da mesma no Centro de Operação de Suprimento Aeroterrestre (COS Aet), do B DOMPSA. Em seguida, deverá fazer o reconhecimento, se possível, da ZL, para saber em quais situações a mesma se encontra para planejar a utilização eficaz dos meios disponíveis para o cumprimento da missão.

7.3.3 Durante a missão, deverá anotar todos os dados necessários para complementar o RLAS.

7.3.4 MISSÕES DO CHEFE DA EQUIPE TERRA

a. Cumprir os horários determinados no RLAS (Carga/Briefing), de modo a não comprometer o andamento da missão.

b. Inspecionar o Kit Equipe Terra preparado pela CPLC, que deverá conter os seguintes materiais: prisma, painéis, fumígenos, GPS, anemômetro, rádio terra-avião, rádio terra-terra, bússola, cronômetro, trena, chaves de boca e de fenda, alicates de corte e ajustável, luvas de proteção, facão, chave do desconector do FXC, filmadora, binóculo, lanterna, canivete, destacador de anéis e fita zebrada.

c. Além dos materiais citados no KIT Equipe Terra, é de grande importância que se levante a quantidade de água e ração a ser consumida pela equipe terra na ZL, além de uniforme, óculos de sol e protetor solar, devido às condições climáticas e o tempo de duração da missão.

d. Presenciar se possível, o Briefing de lançamento, estando em condições de esclarecer possíveis dúvidas relacionadas à missão (localização do prisma, solicitações de vento, fumígenos, etc).

e. Deverá, após o Briefing, deslocar-se para a ZL, a fim de operar a mesma (colocação do prisma, contato com a aeronave informando sobre a intensidade e direção do vento, impacto da carga, etc).

f. Colher, aproveitando o princípio da oportunidade, o máximo de informações que possam vir a auxiliar no esclarecimento das alterações observadas, se for o caso, lançando-as no Relatório de Incidente/Acidente de Lançamento Aéreo de Suprimento (RIALAS).

g. Deslocar-se, em caso de qualquer acidente/incidente, chegando o mais rápido possível ao local e, após o atendimento médico, se for o caso, verificar a possibilidade de não se descaracterizar a cena do acidente/incidente, procurando deixar o(s) paraquedas na(s) mesma(s) condição (ões), de modo a observar, tirar fotos e registrar todos os dados possíveis para posterior conclusão de relatórios. Deverá, se possível, levar o(s) paraquedas para a CPLC na(s) mesma(s) condição (ões) que se encontrava(m) por ocasião do acidente/incidente.

h. No caso de se elaborar um RIALAS, terá dois dias úteis para confeccionar e despachar com o Ch COS Aet.

i. Ao término da missão, deverá entregar os paraquedas de carga e auxiliares na Torre de Inspeção/Secagem do 2º/3º Pelotão de Dobragem (Pel Dob) ou nas mesas de dobragem do 3º Pel Dob, com a presença do Adjunto do Pelotão, durante o expediente, e com a presença do Adj Of Dia, fora do expediente.

j. Caso os paraquedas estejam molhados ou sujos e a missão termine fora do expediente, deverá suspendê-los na Torre de Inspeção/Secagem ou colocá-los no tanque de lavagem do 2º/3º Pel Dob e, na primeira oportunidade do próximo dia útil, informar a situação ao Cmt 3º Pel Dob.

k. Ao término da missão, deverá devolver todo o material para Lançamento de Carga na CPLC.

l. Ainda ao término da missão, deverá entregar o RLAS e a Parte Qualificada 5 (PQ-5), preenchidos corretamente, no COS Aet do B DOMPSA, informando se haverá ou não a necessidade de se elaborar RIALAS e/ou Relatório de Perda de Material (RPM), lembrando que durante a missão deverá estar de posse de todos estes documentos (RLAS, PQ-5, RIALAS e RPM).

7.4 MOBILIAR A ZL

7.4.1 O DOMPSA da missão dividirá a equipe e incumbências para o recolhimento da carga, dispondo o pessoal de maneira que ao menos dois homens estejam com o DOMPSA no Centro da Elipse de Dispersão e, os demais, com o Aux DOMPSA, tendo em vista o estabelecimento de responsabilidades de apanha do Pqd piloto/extração e da carga propriamente dita.

7.4.2 O tamanho mínimo da ZL para lançamento de Carga (pesado) é de 400 x 600 m. Intensidade do vento para lançamento é de até 18 Kt (diurno ou noturno).

7.4.3 A intensidade...

7.5 CENTRO DA ZONA DE DISPERSÃO

7.5.1 A equipe terra instalará um prisma colorido no centro da elipse de dispersão e oito painéis, sendo os quatro primeiros na cor branca a cinquenta metros do prisma e os outros quatro, na cor amarela, a cinquenta metros dos primeiros painéis, conforme abaixo:

7.5.2 Configuração do Prisma

Prisma (Modelo Americano - Combat Control)

- Código de cores:

- vermelho: não lance; e

- verde, amarelo, azul e branco: lance.

- Medidas:

- base ? 9 ft; e

- lados ? 10 ft ½ in

- Cor padrão: coral.

- Angulação: 45º.

7.6 SEGURANÇA

Mantendo as Comunicações com o ML, Aux ML, aeródromo, pilotos, ambulância/médico e apoios recebidos, o Chefe da Equipe Terra mobiliará a ZL e, certificando-se de que as condições de terra estão favoráveis, e dará o pronto para o ML.

7.7 SINALIZAÇÃO

Após mobilizar a ZL, dispondo o prisma e os painéis, deverá utilizar fumígeno ou similar, a fim de facilitar a localização do centro da elipse de dispersão pelo piloto e a direção dos ventos de camadas.

7.8 INFORMAÇÕES

7.8.1 ANTES DO LANÇAMENTO

Por intermédio do rádio terra-avião, passará o vento de solo e a direção, o azimute de ataque do vento e o eixo de aproximação da aeronave.

7.8.2 APÓS LANÇAMENTO

a. Calculará o tempo de abertura e de navegação do paraquedas até que a carga atinja o solo. Passará, por GPS, o ponto exato de impacto no solo.

b. Passará a distância e o azimute do impacto ao piloto, para posteriores correções nos cálculos CARP.

7.9 RECOLHIMENTO

Em Briefing com pessoal de terra, Aux/DOMPSA, soldados e apoios, coordenará o recolhimento dos conjuntos de paraquedas piloto/extração-bolsa do velame (um homem) , paraquedas principal (três homens) e de fardos/cargas propriamente ditos (quatro homens), conforme a seguir:

a) cargas, plataformas e sistemas de extração sempre que as condições da ZL permitirem, as cargas serão içadas pela Vtr Munk e recolhidas como encontradas na ZL. A desmontagem das cargas deverá ser feita nos galpões de preparação de cargas. Essa medida visa agilizar o retraimento de cargas e evita extravios;

b) paraquedas principal:

- deverão ser recolhidos utilizando-se equipes de ao menos três homens para alongar o velame, as linhas de suspensão e os tirantes.

- não arrastar os paraquedas sobre o solo;

- remover os tirantes, extensões e center line do grande engate e do desconector, se empregado;

- reunir as linhas de suspensão e os tirantes, limitando a possibilidade do velame inflar e ser arrastado. Não separar as linhas de suspensão dos tirantes e seus conectores;

- colocar as linhas do ápice no orifício do topo da bolsa do paraquedas e dobrar o velame, as linhas de suspensão e os tirantes;

- feche a bolsa do velame com o cadarço disponível. NÃO utilizar fios elétricos ou outros materiais que possam causar danos ao velame;

- Dispor os paraquedas junto das cargas correspondentes.

c) paraquedas Piloto/Extração e bolsa: empregar (um) soldado

7.10 RETRAIMENTO

O Ch Eq Terra retrairá, assim que houver conferido e se certificado de que todo o material previsto se encontra recolhido, verificará se existe tensão dos cadarços que restringem movimentos das cargas e sobre a Vtr Munk, e que não haverá missões EXTRA, observando os seguintes critérios para ordem do comboio:

a) a Vtr ¾ t segue à frente, controlando a velocidade de Marcha com o Ch Eq DOMPSA;

b) a(s) Vtr Munk, em sequência, por possuir material sensível ao tráfego e por não poder desenvolver maior velocidade de marcha; e

c) a(s) Vtr 5 t cerrando fila, em função de prover segurança em caso de anormalidade o transporte de cargas nas Vtr Munk.

OBSERVAÇÃO: ao ser designado para missão de Chefe da Equipe Terra, o especialista DOMPSA desenvolverá o estudo de situação, a fim de dimensionar a equipe de solo e os meios utilizados, mobiliando a ZL e recolhendo os materiais aeroterrestres sem delongas.

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

1. ÓRGÃOS INTERNOS EXEMPLARES
DECEx
- Asse Dout .......................... 01
- DETMil .......................... 01
2. ÓRGÃOS EXTERNOS
- Brigada de Infantaria Pára-quedista .......................... 01
- Comando de Operações Especiais .......................... 01