EB70-RO-10.002

Brasão das Armas Nacionais da República
						Federativa do Brasil

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO

Brasão das Armas Nacionais da República
						Federativa do Brasil

PORTARIA - COTER/C Ex Nº 278, DE 6 DE SETEMBRO DE 2023

EB: 64322.008124/2023-88

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da atribuição que lhe confere o parágrafo 8º do artigo 27 das Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018), 2ª edição, 2022, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.885, de 5 de dezembro de 2022, resolve:

Art. 1º Aprovar os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada Especial de Comunicações – Média sobre Rodas (EB70-RO-10.002), 1ª edição, 2023, que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.






ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
1. TÍTULO .......................... 6
2. FINALIDADE .......................... 6
3. APLICAÇÃO .......................... 6
4. REFERÊNCIAS .......................... 6
5. DEFINIÇÕES .......................... 6
6. SIGLAS, ABREVIATURAS E ACRÔNIMOS .......................... 7
7. REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS .......................... 8
7.1 Mobilidade .......................... 8
7.2 Carroceria .......................... 9
7.3 Proteção e Sobrevivência .......................... 9
7.4 Transportabilidade .......................... 10
7.5 Ergonomia .......................... 10
7.6 Acessórios, Ferramental e Sobressalentes .......................... 11
7.7 Sistema Elétrico e Eletrônico .......................... 11
7.8 Sistema de Armas .......................... 12
7.9 Sistema de Comando e Controle .......................... 12
7.10 Confiabilidade, Disponibilidade Aparente e Manutenibilidade .......................... 15
8. REQUISITOS ESPECÍFICOS .......................... 15
9. REQUISITOS OPERACIONAIS DESEJÁVEIS .......................... 17
9.1 Requisitos Específicos .......................... 17
9.2 Aspectos Gerais .......................... 17




1. TÍTULO

Requisitos Operacionais para a Viatura Blindada Especial de Comunicações – Média sobre Rodas (VBE Com – MSR), 1ª edição, 2023.

2. FINALIDADE

Apresentar os requisitos operacionais (RO) da Viatura Blindada Especial de Comunicações – Média sobre Rodas (VBE Com – MSR), 1ª edição, 2023.

3. APLICAÇÃO

Os requisitos operacionais constituem-se atributos verificáveis da viatura blindada especial que serão avaliados pelo Exército Brasileiro (EB) e condicionarão a obtenção e a gestão do ciclo de vida deste Sistema de Material de Emprego Militar (SMEM).

4. REFERÊNCIAS

Na aplicação destes RO, devem ser consultados os documentos relacionados neste tópico e/ou as normas nas edições em vigor à época desta aplicação, devendo, entretanto, ser levado em conta que, na eventualidade de conflito entre os seus textos e o dos Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais (RTLI), este documento tem precedência. Como referência básica, destacam-se as Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018), 2ª edição, 2022, e as CONDOP 02/2023 – Viatura Blindada Especial de Comunicações – Média sobre Rodas (VBE Com – MSR).

5. DEFINIÇÕES

No corpo deste documento, a menos que haja instruções em contrário, observa-se o seguinte:

a) as referências a qualquer legislação incluem todas as modificações ou substituições que a referida legislação venha a sofrer durante o processo de aquisição;

b) palavras no singular incluem o plural e vice-versa, exceto quando se explicitar o número; e

c) palavras que se referem a um gênero incluem qualquer gênero. Dessa forma, são válidas as seguintes definições para os termos ou expressões a seguir citados:

a) manual – conjunto de documentos que descreve todas as informações técnicas, de operação e de manutenção do material, sendo classificado em: manual de operação, manual técnico e manual de manutenção;

b) manual de operação – conjunto de documentos que descreve as informações detalhadas para a operação do material;

c) manual técnico – conjunto de documentos que descreve as informações técnicas detalhadas de construção, configuração e funcionamento do material, bem como a lista completa de seus componentes e respectivos fornecedores;

d) manual de manutenção – conjunto de documentos que descreve as informações detalhadas para a manutenção do material;

e) material de emprego militar (MEM) – armamento, munição, equipamentos militares e outros materiais ou meios navais, aéreos, terrestres e anfíbios de uso privativo ou característico das Forças Armadas, bem como seus sobressalentes e acessórios;

f) manutenção de 1º escalão – ação de manutenção realizada pelo usuário visando a manter o material em condições de apresentação e funcionamento, englobando tarefas mais simples das atividades de manutenção preventiva;

g) peso – fator de multiplicação que será utilizado para quantificar a proposta apresentada;

h) requisito absoluto – requisito que deve ser cumprido obrigatoriamente;

i) requisito desejável – requisito não caracterizado como absoluto ou complementar, sendo, no entanto, valorizado e pontuado na avaliação da proposta; e

j) requisito complementar – requisito não caracterizado como absoluto ou desejável cujo atendimento contribuirá para incremento na operacionalidade e técnica de emprego.

6. SIGLAS, ABREVIATURAS E ACRÔNIMOS

AOC – Área Operacional do Continente

CC2CCj – Centro de Comando e Controle Conjunto

CC2MD – Centro de Comando e Controle do Ministério da Defesa

COMSEC – Communications Security

DEI – Dispositivo Explosivo Improvisado

EB – Exército Brasileiro

EBNet – Rede privada corporativa de dados do Exército

FAC2FTer – Família de Aplicativos de Comando e Controle da Força Terrestre

F Ter – Força Terrestre

GU – Grande Unidade

HE – High Explosive

KC-390 – Modelo de aeronave militar produzido pela Embraer

LIC – Limite Inferior de Confiança

MAE – Medidas de Ataque Eletrônico

OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte

Pf – Perfurante

RO – Requisito Operacional

ROA – Requisito Operacional Absoluto

ROD – Requisito Operacional Desejável

ROD – Rede Operacional de Defesa

RTA – Requisito Técnico Absoluto

RTC – Requisito Técnico Complementar

RTD – Requisito Técnico Desejável

RTLI – Requisito Técnico, Logístico e Industrial

SC2 – Sistema de Comando e Controle

SCA – Sistema de Comunicações de Área

SISCOMIS – Sistema de Comunicações Militares por Satélite

SMEM – Sistemas e (de) Materiais de Emprego Militar

SNT – Sistema Nacional de Telecomunicações

SPED – Sistema de Protocolo Eletrônico de Documentos

TIC – Tecnologia da Informação e Comunicações

TRANSEC – Transmission Security

U – Unidade

VBE PC – MSR – Viatura Blindada Especial Posto de Comando – Média sobre Rodas

VoIP – Voice over Internet Protocol

VPN – Virtual Private Network

Vtr – Viatura

VTE – Viatura de Transporte Especializada

WAN – Wide Area Network

7. REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS

7.1 MOBILIDADE

ROA 1 – Ser operada e manutenida, no mínimo, durante o dia e à noite, em diferentes tipos de missões, sob quaisquer condições climáticas da área operacional do continente (AOC). (Peso dez)

ROA 2 – Possibilitar a ultrapassagem de vão horizontal (trincheira ou fosso), com peso de combate, em situação de emprego operacional. (Peso dez)

ROA 3 – Possibilitar o deslocamento, com peso de combate, em velocidade máxima compatível com as viaturas da mesma família, nas diversas situações de emprego operacional previstas. (Peso dez)

ROA 4 – Possibilitar o deslocamento em velocidade mínima compatível com a velocidade de marcha da tropa a pé. (Peso oito)

ROA 5 – Possibilitar o deslocamento, com peso de combate, com autonomia compatível com as viaturas da mesma família, nas diversas situações de emprego operacional. (Peso dez)

ROA 6 – Possibilitar ao motorista trafegar com segurança em rodovias das classes: especial, 1 (um), 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro) e através campo, com desempenho compatível com as viaturas da mesma família. (Peso dez)

ROA 7 – Possibilitar a alimentação do motor com combustível padronizado pelo Exército Brasileiro para viaturas operacionais. (Peso dez)

ROA 8 – Possibilitar ao motorista conduzir a viatura, em velocidades variadas e nas condições previstas de carga e de operação, sem tirar as mãos do volante. (Peso dez)

ROA 9 – Permitir ao motorista o uso seletivo da tração, sem sair do seu posto de operação. (Peso sete)

ROA 10 – Possibilitar ao motorista parar a viatura, quando em velocidades variadas, com eficiência e segurança, nas condições previstas de carga e de operação, mesmo com freios molhados. (Peso dez)

ROA 11 – Possibilitar ao motorista imobilizar a viatura, com eficiência e segurança, nas condições previstas de carga e de operação, mesmo com freios molhados. (Peso dez)

ROA 12 – Possibilitar ao motorista reduzir a velocidade da viatura, nas condições previstas de carga e de velocidade, sem a utilização dos freios de serviço. (Peso dez)

ROA 13 – Possibilitar ao motorista o monitoramento e controle da pressão dos pneus, do seu posto de operação. (Peso nove)

ROA 14 – Possibilitar ao motorista conduzir a viatura em condições de segurança, mesmo quando os pneus forem perfurados. (Peso dez)

ROA 15 – Possibilitar à guarnição a instalação de dispositivos nos pneus (por exemplo: correntes) que aumentem a mobilidade da viatura em terrenos com baixa aderência. (Peso oito)

ROA 16 – Possibilitar ao motorista realizar a transposição, sem acionamento de sistemas auxiliares à navegação, de cursos d'água de profundidade de, pelo menos, 1 (um) metro, com correnteza de até 1,5 m/s (um vírgula cinco metros por segundo). (Peso dez)

ROA 17 – Possibilitar ao motorista realizar a operação anfíbia (fluvial) da viatura com peso de combate, com ou sem preparação, na transposição de rios com correntezas de, no máximo, 1,5 m/s (um vírgula cinco metros por segundo). (Peso dez)

ROA 18 – Possibilitar ao motorista o acionamento do sistema de navegação por meio de comando único, e a operação, por meio de comandos individuais. (Peso dez)

7.2 CARROCERIA

ROA 19 – Permitir o acesso ao posto do motorista da viatura por meio de escotilha individual, possibilitando efetuar a abertura, o fechamento e o trancamento. (Peso dez)

ROA 20 – Permitir que o embarque e o desembarque da guarnição e do material necessário ao cumprimento de diversas missões sejam efetuados pela retaguarda da viatura, por meio de dispositivos acionados pelo motorista ou pela guarnição. (Peso dez)

ROA 21 – Possibilitar a saída ou evacuação do motorista equipado pela retaguarda da viatura, mesmo com a viatura tombada e/ou capotada. (Peso dez)

ROA 22 – Possibilitar ao motorista efetuar a regulagem longitudinal e vertical do seu banco e, ainda, o rebaixamento total deste em até 1 (um) segundo, quando da transição do modo de operação com escotilha aberta para o modo de operação com escotilha fechada (escotilhado). (Peso oito)

ROA 23 – Possibilitar, do compartimento de combate, acesso ao compartimento do motor, para a realização de inspeções visuais. (Peso oito)

ROA 24 – Possibilitar o esgotamento de água que porventura penetre na viatura durante a travessia de curso d'água. (Peso oito)

7.3 PROTEÇÃO E SOBREVIVÊNCIA

ROA 25 – Oferecer proteção para toda a guarnição e os sistemas vitais da viatura, no mínimo, contra a penetração de projetis 7,62 x 51 mm Pf (sete vírgula sessenta e dois milímetros por cinquenta e um milímetros perfurante) com núcleo de aço, a uma distância de 30 m (trinta metros). (Peso dez)

ROA 26 – Oferecer proteção para toda a guarnição e os sistemas vitais da viatura, no mínimo, contra a penetração de estilhaços de granadas de artilharia de 155 mm (cento e cinquenta e cinco milímetros), com explosão a 80 m (oitenta metros) da viatura. (Peso dez)

ROA 27 – Oferecer proteção para toda a guarnição, no mínimo, contra explosão de até 6 kg (seis quilogramas) de alto-explosivo, (HE) high explosive, sob qualquer roda da viatura. (Peso dez)

ROA 28 – Possibilitar o aumento da capacidade de sobrevivência para toda a guarnição contra estilhaços que penetrem a viatura. (Peso nove)

ROA 29 – Possibilitar o aumento da capacidade de proteção para toda a guarnição e os sistemas vitais da viatura contra a penetração de projetis 12,7 x 99 mm Pf M2 (doze vírgula sete milímetros por noventa e nove milímetros perfurante), a uma distância de 100 m (cem metros) da viatura. (Peso dez)

ROA 30 – Possibilitar debelar incêndios nos compartimentos do motor e da tropa embarcada, de forma manual, com os meios orgânicos da viatura, e de forma automática. (Peso nove)

ROA 31 – Possibilitar a remoção dos gases provenientes do acionamento dos sistemas anti-incêndio e antiexplosão. (Peso nove)

ROA 32 – Possibilitar à viatura receber, sobre a blindagem externa, a aplicação de material absorvedor de radiação eletromagnética, com a finalidade de reduzir a sua detecção termal. (Peso dez)

ROA 33 – Possibilitar à viatura receber, sobre a blindagem externa, a aplicação de material absorvedor de radiação eletromagnética, com a finalidade de reduzir sua assinatura radar. (Peso dez)

7.4 TRANSPORTABILIDADE

ROA 34 – Ser transportável em aeronave KC-390 e nos modais rodoviário, ferroviário e naval, com segurança. (Peso dez)

ROA 35 – Possuir alças de amarração para o seu transporte multimodal, içamento e reboque rodoviário. (Peso dez)

7.5 ERGONOMIA

ROA 36 – Possibilitar à guarnição conforto e segurança durante a operação da viatura e dos seus subsistemas. (Peso oito)

ROA 37 – Apresentar ergonomia adequada para toda a guarnição da viatura em seus diferentes modos de operação, permitindo, com facilidade, o deslocamento da guarnição e a execução das suas tarefas. (Peso oito)

ROA 38 – Possuir, no compartimento de combate, alças de segurança, presas no teto da viatura (exceto na torre), para a guarnição da viatura. (Peso sete)

7.6 ACESSÓRIOS, FERRAMENTAL E SOBRESSALENTES

ROA 39 – Permitir a operação de rebocar uma viatura da mesma família, em velocidade reduzida de até 30 km/h (trinta quilômetros por hora), com o ferramental do pelotão de manutenção. (Peso dez)

ROA 40 – Possibilitar à guarnição o acesso aos procedimentos de operação e manutenção, nível usuário, da plataforma automotiva e do sistema de comando e controle, bem como o registro de panes e alterações, com os meios orgânicos disponíveis na viatura. (Peso dez)

ROA 41 – Possibilitar à guarnição efetuar a manutenção, nível usuário, da plataforma automotiva e do sistema de comando e controle, com o ferramental de dotação da viatura. (Peso dez)

ROA 42 – Possibilitar à guarnição efetuar trabalhos de sapa, com o ferramental de dotação da viatura. (Peso dez)

ROA 43 – Possibilitar à guarnição transportar e acondicionar todo o material previsto no apronto operacional. (Peso dez)

7.7 SISTEMA ELÉTRICO E ELETRÔNICO

ROA 44 – Possibilitar à guarnição efetuar a partida do motor da viatura, em caso de falha no conjunto principal de baterias, sem auxílio de meios externos. (Peso dez)

ROA 45 – Possibilitar à guarnição operar o sistema de comando e controle, à temperatura ambiente, com o motor da viatura desligado, durante um período de pelo menos 4 (quatro) horas em regime de trabalho 1/1/8 (transmissão, recepção, espera). (Peso dez)

ROA 46 – Possibilitar à guarnição efetuar a partida do motor ou a recarga da bateria por meio de outra viatura da mesma família ou de equipamentos externos. (Peso dez)

ROA 47 – Possibilitar à guarnição operar todos os meios orgânicos da viatura e todos seus subsistemas integrados, com disciplina de luzes, sem degradação de suas capacidades. (Peso dez)

ROA 48 – Possibilitar ao motorista o monitoramento, em qualquer modo de operação, dos sistemas vitais da viatura. (Peso dez)

ROA 49 – Possibilitar a alimentação elétrica da plataforma automotiva e dos subsistemas integrados a partir de rede elétrica residencial externa. (Peso dez)

ROA 50 – O sistema elétrico deverá alertar o operador quando a tensão das baterias corresponder a um estado de carga limite, para que seja dada partida no motor, nos próximos 5 (cinco) minutos. (Peso dez)

ROA 51 – Possuir alarme visual e sonoro que informe ao comandante da viatura que a tensão das baterias do Sistema de Alimentação do Sistema de Comando e Controle atingiu o limite crítico para funcionamento do sistema. (Peso dez)

7.8 SISTEMA DE ARMAS

ROA 52 – Possuir 1 (uma) metralhadora calibre 7,62 mm (sete vírgula sessenta e dois milímetros) ou 12,7 mm (doze vírgula sete milímetros), montada sobre torreta blindada manual. (Peso dez)

ROA 53 – Ter capacidade de transportar, no mínimo, 1.000 (um mil) tiros de metralhadora, armazenados no interior da viatura, sendo 200 (duzentos) tiros para pronto emprego. (Peso dez)

7.9 SISTEMA DE COMANDO E CONTROLE

ROA 54 – Possuir recurso para restabelecimento automático da comunicação de dados, após eventual interrupção do enlace rádio. (Peso dez)

ROA 55 – Permitir o funcionamento do Sistema de Comando e Controle entre viaturas deslocando-se em velocidade compatível com a capacidade de deslocamento da família de viaturas. (Peso dez)

ROA 56 – Possuir tempo de inicialização de, no máximo, 3 min (três minutos). (Peso dez)

ROA 57 – Possibilitar ao usuário a visualização das falhas encontradas nos subsistemas do Sistema de Comando e Controle por meio da realização de autoteste. (Peso dez)

ROA 58 – Possibilitar a operação sob condições de luminosidade ambiente, variando entre o escuro total e a incidência direta da luz do sol no visor. (Peso dez)

ROA 59 – Possibilitar utilização de software de C² para tropa embarcada, em todas as funcionalidades operacionais, para prover a consciência situacional em todas as condições de utilização da plataforma veicular, com os aplicativos integrantes da Família de Aplicativos de Comando e Controle da Força Terrestre (FAC²FTer), conectado e integrado física e logicamente ao SC2FTer, à plataforma e aos equipamentos de comunicações, sensores e atuadores da viatura. (Peso dez)

ROA 60 – Permitir ao comandante da viatura selecionar até dois níveis hierárquicos de detalhamento de tropas apresentadas acima e dois abaixo do seu nível considerado. (Peso dez)

ROA 61 – Apresentar o posicionamento dos meios e das tropas em coordenadas geográficas e retangulares. (Peso dez)

ROA 62 – Permitir transmissão, armazenamento e reprodução de arquivos de áudio, vídeo e imagens nos formatos padronizados pelo EB. (Peso dez)

ROA 63 – Permitir selecionar e transmitir arquivos para os demais SC2 integrantes da Família de Aplicativos de Comando e Controle da Força Terrestre (FAC2FTer). (Peso dez)

ROA 64 – Permitir geração do histórico de atividades e dados processados pelo software de comando e controle da viatura. (Peso dez)

ROA 65 – Permitir a sincronização com os Sistemas de Comando e Controle (SC2 ) integrantes da Família de Aplicativos de Comando e Controle da Força Terrestre (FAC2FTer). (Peso dez)

ROA 66 – Possibilitar comunicação de voz até a distância mínima de até 32 km (trinta e dois quilômetros) para o escalão superior, ou para as frações apoiadas, em linha de visada direta e sem degradação de vegetação, sem o emprego de COMSEC (Communications Security) e TRANSEC (Transmission Security), e sem medidas de ataque eletrônico (MAE), empregando meios de comunicação sem fio. (Peso dez)

ROA 67 – Possibilitar comunicação de voz a uma distância mínima de até 16 km (dezesseis quilômetros) para o escalão superior, ou para as frações apoiadas, em linha de visada direta e sem degradação de vegetação, com emprego de COMSEC (Communications Security) e TRANSEC (Transmission Security), e sem medidas de ataque eletrônico (MAE), empregando meios de comunicação sem fio. (Peso dez)

ROA 68 – Possibilitar comunicação de dados a uma distância mínima de até 8 km (oito quilômetros) para o escalão superior, ou para as frações apoiadas, em linha de visada direta e sem degradação de vegetação, com emprego de COMSEC (Communications Security) e TRANSEC (Transmission Security), sem medidas de ataque eletrônico (MAE), empregando meios de comunicação sem fio. (Peso dez)

ROA 69 – Possibilitar o estabelecimento simultâneo de 2 (dois) canais de voz e 2 (dois) de dados, em linha de visada. (Peso dez)

ROA 70 – Integrar em voz o intercomunicador com o sistema de comunicações da viatura. (Peso dez)

ROA 71 – Possibilitar aos 5 (cinco) integrantes da guarnição a comunicação por voz, via intercomunicador, de forma simultânea ou seletiva, utilizando dispositivo com fone e microfone, com função selecionável que permita o acionamento automático do microfone por meio da voz do operador e que não impeça o uso do capacete padronizado em uso na viatura. (Peso dez)

ROA 72 – Permitir ao operador do rádio a configuração de frequências ou faixas de frequência a ser utilizadas no estabelecimento dos enlaces rádio. (Peso dez)

ROA 73 – Permitir ao operador do rádio o ajuste da potência de transmissão do equipamento rádio. (Peso dez)

ROA 74 – Possuir, para todos os tipos de enlaces, mecanismo de COMSEC que possa ser ativado e desativado pelo operador. (Peso dez)

ROA 75 – Possuir, para todos os tipos de enlaces, mecanismo de TRANSEC que possa ser ativado e desativado pelo operador. (Peso dez)

ROA 76 – Possibilitar a interoperabilidade com os conjuntos rádio dos grupos 2 e 3, 4 e 5 em uso na Força Terrestre em comunicação de voz analógica e sem emprego de COMSEC e TRANSEC. (Peso dez)

ROA 77 – Possuir suporte compatível para recepção de bases de antena do subsistema de comunicações do SC2 . (Peso dez)

ROA 78 – Possuir antenas flexíveis com sistema de amarração e soltura rápida. (Peso dez)

ROA 79 – Possuir ergonomia adequada para operação dos equipamentos de comando e controle da viatura. (Peso dez)

ROA 80 – Possuir, no Sistema de Comando e Controle, a capacidade de comunicação em voz e dados, em meio guiado, com até outras 5 (cinco) viaturas. (Peso dez)

ROA 81 – Devem ser fornecidos 2 (dois) meios guiados de comprimento mínimo de 800 m (oitocentos metros) cada, pronto para operação do Sistema de Comando e Controle. (Peso dez)

ROA 82 – O meio guiado deve ser fornecido com dispositivo para seu lançamento e recolhimento no terreno e que também seja utilizado seu acondicionamento seguro no interior da viatura. (Peso dez)

ROA 83 – Ser capaz de operar o sistema de comando e controle, por meio guiado, com a viatura parada e os meios de acesso à viatura (portas, escotilhas, rampas) fechados. (Peso dez)

ROA 84 – O meio guiado e seus acessórios devem ser robustecidos. (Peso dez)

ROA 85 – Possuir dois níveis de controle de acesso à plataforma computacional, um nível administrador que permita a instalação ou alteração de softwares ou parâmetros de configuração, e outro nível usuário que permita a operação do SC2 . (Peso dez)

ROA 86 – Possuir plataforma computacional robustecida que permita a utilização do software de comando e controle padronizado pelo EB. (Peso dez)

ROA 87 – A plataforma computacional deve possuir interface de comunicação com dispositivo externo portátil de armazenamento de dados. (Peso dez)

ROA 88 – Permitir, mediante comando do operador, o apagamento de todas as unidades de armazenamento do SC2 em até três minutos. (Peso dez)

ROA 89 – O processo de destruição das informações deve ser iniciado por meio de acionamento de sistema mecânico, com proteção para acionamento acidental. (Peso dez)

ROA 90 – O SC2 deverá possuir todos os seus equipamentos fornecidos nas cores padronizadas do Exército Brasileiro (EB). (Peso dez)

ROA 91 – Ser resistente a choques e vibrações, em conformidade com os padrões adotados pelo EB. (Peso dez)

ROA 92 – Ser resistente a poeira e água, em conformidade com os padrões adotados pelo EB. (Peso dez)

ROA 93 – Possuir telefone robustecido abrigado em compartimento na parte externa traseira da viatura que permita a comunicação em voz com a guarnição da viatura. (Peso dez)

ROA 94 – O telefone externo deve ser acessível a um militar na posição de pé. (Peso dez)

ROA 95 – Permitir o uso de teclado físico externo à plataforma computacional. (Peso dez)

ROA 96 – Permitir o uso de aplicação de Comando e Controle da Família de Aplicativos de Comando e Controle da Força Terrestre (FAC2FTer), adequada ao emprego por tropa embarcada em viatura blindada, por meio de tela sensível ao toque, teclado físico e botões físicos. (Peso dez)

ROA 97 – Permitir a transmissão, o armazenamento e a reprodução de arquivos de áudio, vídeo e imagens, nos formatos padronizados pelo EB. (Peso dez)

ROA 98 – Permitir o envio de informações de estado da viatura ao escalão superior. (Peso dez)

7.10 CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE APARENTE E MANUTENIBILIDADE

ROA 99 – Exigir menos de 200 (duzentos) homens-horas de manutenção corretiva, excetuando-se os serviços de nível usuário, nos primeiros 30.000 km (trinta mil quilômetros), percorridos de acordo com o quadro a seguir: (Peso dez)

ROA 100 – A plataforma automotiva da viatura deverá possuir, no mínimo, 90% (noventa por cento) de probabilidade de completar a missão básica de 280 km (duzentos e oitenta quilômetros) conforme definido no perfil de missão sem uma falha crítica, com um limite inferior de confiança (LIC) mínimo de 80% (oitenta por cento). (Peso dez)

8. REQUISITOS ESPECÍFICOS

ROA 101 – Possibilitar o estabelecimento simultâneo de 2 (dois) canais de voz e 2 (dois) canais de dados além da linha de visada. (Peso dez)

ROA 102 – Possuir condições de transportar, independentemente do tipo de armamento ou torre com que for dotada, 05 (cinco) militares, incluindo o comandante e o motorista. (Peso dez)

ROA 103 – Possibilitar, por meio aplicação específica, o planejamento, o monitoramento e a gestão das rotas estabelecidas e os hospedeiros. (Peso dez)

ROA 104 – Possuir meios de Comunicações e de Tecnologia da Informação capazes de ser integrados ao SC2Ex. (Peso dez)

ROA 105 – Possibilitar comunicação de voz até a distância máxima de, pelo menos, 120 km (cento e vinte quilômetros) para o escalão superior ou para as frações apoiadas além da linha de visada direta e sem degradação de vegetação, com emprego de COMSEC (Communications Security) e TRANSEC (Transmission Security), e sem medidas de ataque eletrônico (MAE), empregando meios de comunicação sem fio e com a capacidade de estabelecimento automático do enlace. (Peso dez)

ROA 106 – Possuir recursos para a integração ao Sistema de Comunicação Militar por Satélite (SISCOMIS). (Peso dez)

ROA 107 – Ser capaz de prover a interface física e lógica da VBE PC – MSR ao SC2Ex. (Peso dez)

ROA 108 – Ser capaz de se integrar à infraestrutura local para acessar o Sistema Nacional de Telecomunicações (SNT), a rede pública de dados (internet) e a rede privada corporativa de dados do Exército (EBNet). (Peso dez)

ROA 109 – Possibilitar comunicação de dados (telefonia, texto, vídeo, áudio e imagens), em todo o território nacional, com a viatura parada, empregando meios de comunicação por satélite. (Peso dez)

ROA 110 – Ser capaz de disponibilizar à VBE PC o acesso à Rede Operacional de Defesa (ROD) do Centro de Comando e Controle do Ministério da Defesa (CC2MD) ou do Centro de Comando e Controle Conjunto (CC2CCj). (Peso dez)

ROA 111 – Possuir solução integrada para a automatização do planejamento de comunicações e gerenciamento do espectro eletromagnético. (Peso dez)

ROA 112 – Ser capaz de operar parado ou em movimento; neste último caso, acompanhando o deslocamento da VBE PC – MSR. (Peso dez)

ROA 113 – Possuir as capacidades de estabelecer os enlaces doutrinários previstos para unidade (U) e grande unidade (GU), possibilitando às comunicações militares de voz e dados via rádio. E prover acesso aos seguintes serviços:

a. Rede Corporativa do Exército;

b. Família de Aplicativos de Comando e Controle da Força Terrestre (FAC2FTer);

c. telefonia voz sobre IP (voice over internet protocol – VoIP);

d. correio eletrônico;

e. serviço seguro de mensagem instantânea, de uso exclusivo do Exército Brasileiro;

f. compartilhamento de arquivos;

g. rede privada virtual (virtual private network – VPN);

h. videoconferência;

i. sistema de transmissão de mensagens restritas; e

j. Sistema de Protocolo Eletrônico de Documentos (SPED). (Peso dez)

ROA 114 – Possibilitar a comunicação de dados com alta capacidade de transmissão, em linha de visada, até a distância máxima de, pelo menos, 50 km (cinquenta quilômetros), com emprego de COMSEC (Communications Security) e TRANSEC (Transmission Security), sem medidas de ataque eletrônico (MAE), empregando meios de comunicação sem fio. (Peso dez)

ROA 115 - Possibilitar comunicação de voz e dados, em banda larga, até a distância máxima de, pelo menos, 12 km (doze quilômetros), sem degradação de vegetação, com emprego de COMSEC (Communications Security) e TRANSEC (Transmission Security), sem medidas de ataque eletrônico (MAE), empregando meios de comunicação sem fio. (Peso dez)

9. REQUISITOS OPERACIONAIS DESEJÁVEIS

9.1 REQUISITOS ESPECÍFICOS

ROD 1 – Prover uma infraestrutura para estabelecimento de uma rede local de dados sem fio e integrável a uma rede WAN. (Peso seis)

ROD 2 – Possuir recursos para a integração ao Sistema de Rádio Digital Troncalizado do Exército Brasileiro. (Peso seis)

ROD 3 – Possuir capacidade de comunicação satelital do tipo on the move para fornecer, por meio de LAN wireless em movimento. (Peso cinco)

9.2 ASPECTOS GERAIS

ROD 4 – Oferecer proteção para toda a guarnição contra efeitos de dispositivos explosivos improvisados (DEI). (Peso seis)

ROD 5 – Oferecer proteção em toda a viatura contra artifícios inflamáveis do tipo “coquetel molotov”. (Peso seis)

ROD 6 – Permitir proteção à guarnição contra efeitos de agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares. (Peso seis)

ROD 7 – Possuir condições de ser lançada de aeronave militar, por intermédio de paraquedas ou voo a baixa altura. (Peso cinco)

ROD 8 – Prover todas as medidas de Proteção Cibernética, de acordo com manual de campanha EB70-MC-10.247 – A Guerra Eletrônica nas Operações. (Peso seis)

ROD 9 – Possuir sistema de alerta para detecção ou designação de alvo via laser. (Peso seis)

ROD 10 – Ser capaz de ter seu conjunto motor-transmissão substituído em até 12 (doze) horas, quando em campanha. (Peso seis)

ROD 11 – Possibilitar o transporte, externo à viatura, de 20 l (vinte litros) de diesel e 20 l (vinte litros) de água, em recipientes padronizados pelo EB. (Peso seis)

ROD 12 – O sistema elétrico deverá alertar o operador quando a tensão das baterias corresponder a um estado de carga limite para que seja dada partida no motor, nos próximos 5 (cinco) minutos. (Peso seis)

ROD 13 – Permitir ao operador selecionar, em tempo de execução dos SC2 integrantes da Família de Aplicativos de Comando e Controle da Força Terrestre (FAC2FTer), o padrão de abreviaturas, siglas, símbolos e convenções cartográficas aplicadas a esse subsistema. (Peso seis)

ROD 14 – Permitir a transmissão, o armazenamento e a reprodução de arquivos de áudio, vídeo e imagens, nos formatos padronizados pelo EB. (Peso seis)

ROD 15 – Permitir selecionar e transmitir arquivos para os demais Sistemas de Comando e Controle integrantes da Família de Aplicativos de Comando e Controle da Força Terrestre (FAC2FTer). (Peso seis)

ROD 16 – Possibilitar a interoperabilidade com os conjuntos rádio dos 4 e 5 em uso no Exército Brasileiro, na Força Terrestre, em comunicação de voz e analógica e sem emprego de COMSEC e TRANSEC. (Peso seis)

ROD 17 – Possibilitar que o operador possa carregar baterias ou alimentar outros equipamentos eletrônicos que não pertençam ao Sistema de Comando e Controle da viatura. (Peso seis)

ROD 18 – Permitir utilização de meios de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) alimentados pela viatura. (Peso seis)