RECOMENDAÇÕES DO COMANDANTE DO EXÉRCITO
O comandante do Exército, com o objetivo de aprimorar o sentimento de disciplina, a coesão e o espírito de corpo da Força Terrestre, recomenda que sejam intensificadas, nas organizações militares (OM), medidas visando ao aprimoramento da apresentação e do desfile da tropa nas solenidades militares, assim como à máxima uniformização de procedimentos no que se refere ao Cerimonial Militar.
Movimentos com a Bandeira Nacional
A guarda-bandeira não responde às continências individuais prestadas à Bandeira Nacional. Quando enquadrada por uma tropa,acompanha os toques de corneta ou clarim, nos movimentos que forem pertinentes.
Devem ser evitados os erros mais freqüentes do porta-bandeira, que são os seguintes: pano caído sobre o ombro; excesso de conversões; retardo para iniciar os movimentos; passadas exageradas.
Homenagem a ex-chefes militares nas solenidades
A autoridade que preside uma solenidade poderá, em situações especiais, autorizar a execução de toque, continência e apresentação da tropa para uma autoridade militar da reserva remunerada ou reformado.
Continência dos militares não-pertencentes à guarda de honra durante o exórdio
Durante a continência à autoridade homenageada, os militares não pertencentes à guarda de honra permanecerão na posição de sentido e prestarão a continência individual até o fim do exórdio, quando deverão desfazê-la, mesmo que haja salva de gala.
Cadências
Para os eventos a seguir relacionados devem ser adotadas as seguintes cadências:
- desfile da tropa a pé - 116 passos p/min;
- revista da guarda de honra - 100 passos p/min;
- incorporação da Bandeira Nacional - 100 passos p/min;
- revista por ocasião de passagem de comando - 116 passos p/min.
Passagem de comando
Durante a passagem de comando em que o comandante sucessor assume o comando interinamente, não deve ser feita a leitura do seu curriculum vitae.
Passagem de comando em recinto fechado
Quando a passagem de comando ocorrer em recinto fechado, a Bandeira Nacional, sem sua guarda, adentrará o local da cerimônia após as autoridades que participam do evento de transmissão do cargo terem ocupado seus lugares no dispositivo. No deslocamento, o porta-bandeira deverá realizar o mínimo de conversões e sua cadência deve ser marcada por tarol. Nas mudanças de frente, deverá iniciar o movimento marcando passo e, em seguida, realizar as conversões. Durante o evento, o porta-bandeira permanecerá na posição de "ombro-arma". Encerrada a transmissão do cargo, a Bandeira Nacional retirar-se-á do recinto.
Movimentos de braços e pernas em marcha
Durante o deslocamento, os braços devem oscilar transversalmente ao sentido do deslocamento, flexionando-se para frente até à altura da fivela do cinto e para trás distendendo-se até 30 centímetros do corpo; a perna também deve ser naturalmente distendida, e o calcanhar bater no solo de modo natural e sem exageros.
Devem ser evitados os erros mais freqüentes, sendo eles:
- com os braços: movimentos frontais ou laterais ao corpo e de forma exagerada;
- com as pernas: levantar ou dobrar excessivamente os joelhos; bater no solo com a planta do pé;
- com o corpo: arqueá-lo para a frente.
A execução dos movimentos deve ser feita com energia, precisão e marcialidade e, para isso, tornam-se necessários, em todos os escalões, a rigorosa fiscalização da instrução de ordem unida da tropa, a correção na apresentação dos uniformes e o fiel cumprimento das normas do Cerimonial Militar do Exército.
Recepçao de autoridade pela guarda do quartel
Ao término do exórdio, a autoridade visitante deve passar em revista a guarda do quartel, sem prestar a continência individual.
Uso da espada por oficial-general
Como a espada de oficial-general possui uma estrutura diferente da espada dos demais oficiais, particularmente no punho, a Secretaria-Geral do Exército (SGEx) elaborou as Normas para o Uso da Espada de Oficial-general, que abordam as posições básicas de uso mais freqüentes e movimentos normalmente usados em solenidades.
Para as posições de sentido, descansar e deslocamentos com a espada embainhada, quando em forma, a maneira correta de segurar o punho da espada é com o polegar voltado para a frente e ao longo do capacete, com os demais dedos unidos, por dentro do punho, costa da mão para a esquerda e segurando o fiador.
Salvas de gala
A salva de gala, durante as honras militares prestadas às autoridades previstas no Artigo 111 do Regulamento de Continência, Honras e Sinais de Respeito das Forças Armadas (R 2), deve ter seus tiros distribuídos eqüitativamente pelas peças participantes, de forma que todas participem da execução.
Hino a Guararapes
Com a finalidade de festejar, com júbilo, o aniversário da 1ª Batalha dos Guararapes, marca indelével do nosso processo histórico, recomenda-se que, em todas as solenidades do mês de abril, no âmbito do Exército, seja executado e cantado o Hino a Guararapes.
Inspeções das bandas de música
Foram realizadas pela SGEx, no ano de 2000, avaliações e inspeções técnicas de algumas bandas de música dos comandos militares do Planalto, do Leste e do Sudeste. No corrente ano, a SGEx prosseguirá inspecionando outras bandas, cumprindo o determinado na Portaria no 225, de 14 de maio de 2000, do comandante do Exército.
Bandas de música - valorização da percussão
Visando ao aprimoramento das apresentações das bandas e fanfarras de nossa Força, recomenda-se aos regentes e mestres que elaborem partituras específicas para os instrumentos de percussão, contendo solos e explorando a dinâmica com o objetivo de destacar o instrumental de percussão, usando ainda, de modo variado, os taróis, caixas surdas, caixas de guerra, bombos, pratos e outros para dar mais brilho aos eventos.
Precedência de autoridades
Nas Normas do Cerimonial Público, aprovados pelo Decreto nº 70.724, de 09 de março de 1972, consta a Ordem Geral de Precedência entre as Autoridades.
Possuir maior precedência em relação às demais autoridades presentes não significa ter direito às honras militares. Apenas às autoridades definidas no Artigo 100 do R2, somente a elas, são prestadas as citadas honras.
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