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Encartes

Encarte 03 - NE N° 9.782

BANDAS DE MÚSICA

 

A Secretaria-Geral do Exército (SGEX), no cumprimento das incumbências que lhe foram atribuídas pela mencionada portaria, vem desenvolvendo atividades específicas, inclusive com vistas ao desempenho técnico-militar de nossas bandas e fanfarras. Assim, foi criada a CCMEx para proceder inspeções técnicas nas principais corporações musicais do Exército, já tendo sido inspecionadas as do Comando Militar do Planalto, sediadas em Brasília, e algumas do Comando Militar do Leste e Comando Militar do Sudeste.

A propósito do atual reavivamento do cerimonial militar – reflexo de nossos mais caros valores e tradições – relembremos as palavras do eminente historiador Gustavo Barroso:

O comandante do Exército está empenhado no aprimoramento do cerimonial militar da Força, tendo baixado a Portaria nº 310, de 21de junho do corrente ano, que criou a Comissão de Cerimonial Militar do Exército (CCMEx).


A premência de inovações

As bandas de música, através dos tempos, sempre foram vetores de importância para a elevação do moral das tropas e projeção da imagem das Forças que representam.
Para melhor concretização desses objetivos, mister se faz que nossos regentes e mestres não se atenham apenas a velhos usos e costumes, a habituais práticas, à mesmice, enfim, e introduzam inovações em suas bandas/fanfarras, usando o máximo de criatividade.

Assim, é bastante válido e salutar o restabelecimento das tradicionais árvores de sinos ("adebris"), dos "mascotes", a utilização de balizas, baquetas com adornos, liras com enfeites, a ornamentação de cornetas, clarins e instrumentos de percussão, com bandeiras nacionais ou bandeirolas, a apresentação de fanfarras a cavalo, a formação de corais orfeônicos etc. Também originais evoluções de ordem-unida são algo de extraordinário efeito coreográfico, que muito agradam ao público externo e podem ser implementada, desde já, por nossos agrupamentos musicais. Para tal, os regentes e mestres devem colaborar com o Comando do Exército para a elevação dos padrões de eficiência das bandas e fanfarras

 

22 de Novembro: "Dia da Música"

Comemorou-se, em 22 de novembro, o "Dia da Música", data consagrada a Santa Cecília, "Padroeira Internacional dos Músicos", a quem os católicos brasileiros dedicam fervorosa devoção.
Em 1º de fevereiro de 1932, o presidente da República, considerando os sentimentos cristãos e artísticos do povo brasileiro, exarou o Decreto nº 21.011, ainda hoje em vigor, que prescreve o seguinte: "Artigo Único – O dia 22 de novembro fica considerado o 'Dia da Música', devendo ser comemorado pelas bandas de música militares e, bem assim, nos estabelecimentos de ensino oficial, sem prejuízo dos trabalhos escolares".

Cadência 116

Convém lembrar que a cadência, ora em vigor, é a de 116 passos por minuto, conforme estabelecem as IG 10-60, em seu artigo 14, devendo os regentes e mestres valerem-se da utilização do metrônomo para a rápida adaptação do músicos.
A implantação dessa cadência foi fruto de acurados estudos, chegando-se à conclusão de que ela empresta mais marcialidade, garbo e pompa à ordem-unida, especialmente quando dos desfiles ao som de bandas e fanfarras.

"Vade-Mécum" de partituras musicais

Já se encontra no Estabelecimento General Gustavo Cordeiro de Farias, sendo impresso, com vistas à distribuição a todas as bandas e fanfarras, um "Vade-Mécum" contendo um repertório musical básico para o Exército.

Edição do periódico "A TUBA"

O primeiro número de "A Tuba" foi recentemente enviado aos comandos enquadrantes das bandas e fanfarras, a fim de que estas permaneçam sempre integradas e atualizadas com importantes informações.
Futuramente, outras edições elaboradas pelo Centro de Documentação do Exército (C Doc Ex), sob a supervisão da SGEX, serão distribuídas às corporações musicais da Força, visando, entre vários objetivos, ao seu constante aperfeiçoamento. Igualmente, uma das metas do

periódico é a de que ele se torne um canal aberto entre as bandas e fanfarras e a SGEX/C Doc Ex, para que, a partir do recebimento de notícias e sugestões, sejam elas difundidas a todos os músicos militares, e medidas cabíveis possam ser tomadas para a resolução de problemas.
Assim, solicita-se o especial empenho, em particular de regentes e mestres, no sentido de que enviem ao C Doc Ex as colaborações suas e de seus subordinados, imprescindíveis para a continuidade da publicação de nosso informativo.

Honras ao Presidente da República

Nas visitas do presidente da República às organizações militares, duas situações podem ocorrer, de acordo com o art 87 do R Cont: 1) havendo guarda de honra, todo o Hino Nacional deverá ser tocado em continência àquela autoridade; 2) sendo dispensada a Guarda de Honra e quando da chegada ou saída, em viagem oficial ou de serviço, executam-se apenas a introdução e os acordes finais do Hino, de acordo com a partitura abaixo:

Mais instrumentos de percussão

Em observações feitas junto às melhores bandas de música de outros Exércitos, evidencia-se o fato de que as nossas carecem de maior quantidade de instrumentos de percussão. Tais instrumentos, desde que bem utilizados, trazem singular realce aos conjuntos musicais, podendo se prestar, inclusive, para apresentações especiais próprias.
É de toda conveniência, portanto, que 20 a 25% dos instrumentos musicais de nossas bandas/fanfarras sejam de percussão, podendo-se valer de praças da tropa para rufá-los.
Vejamos um exemplo de como devem se apresentar as fileiras de percussão, à retaguarda das bandas de classes A e C:

 

Banda Classe A (93 músicos) - Banda Classe C (47 músicos)

Árvore de Sinos

Lira Marcial

 

Obs: as bandas, normalmente, formam por 4 até 9 colunas.

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